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Paraná

Paraná tem 33,5 mil presos e 15,3 mil mandados de prisão em aberto

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Bem Paraná - Rodolfo Luis Kowalski

Os pedidos mais antigos de prisão datam de janeiro de 2011. Além disso, apenas no dia de ontem foram expedidos (e ainda não cumpridos) 57 novas ordens de prisão. Nos dois dias anteriores, haviam sido 47 e 76 mandados de prisão, respectivamente.

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Dessa forma, temos um cenário em que, se cumpridos todos os mandados de prisão em aberto, a população carcerária do Paraná cresceria em até 45,3%, alcançando um contingente de quase 49 pessoas.

Chutando por baixo, isso representaria um rombo extra de até R$ 44,33 milhões por mês aos cofres públicos, tendo em vista uma análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que identificou que cada preso no estado representa um custo de R$ 2,9 mil ao Estado. Digo chutando por baixo porque o cálculo considera apenas os gastos com a manutenção dos presos (alimentação, energia elétrica, água e etc), sem considerar ainda o montante que teria de ser investido para a construção de uma infraestrutura capaz de lidar com essa demanda.

Penas alternativas como um paliativo
Para lidar com a questão da superlotação de presídios e carceragens, nos últimos anos o Judiciário, com especial destaque para o paranaense, têm apostado na adoção de medidas alternativas ao aprisionamento. No Paraná, por exemplo, existem 18.752 pessoas cumprindo pena em prisão domiciliar e outras 35.022 monitoradas eletronicamente (tornozeleira eletrônica).

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A adoção desse tipo de alternativa, explica o advogado Gustavo Polido, sócio da Polido Advogados, de São Paulo, se deu a partir do diagnóstico de que o convivívio nos presídios seria deletério para os condenados, que sairiam do cumprimento de pena pior do que antes da condenação. Além disso, há ainda o aspecto financeiro – um preso no regime fechado custa cerca de R$ 2,9 mil por mês, enquanto oaluguel de uma tornozeleira eletrônica custa R$ 267,92.

“O clamor pela prisão/cárcere na verdade representa, consciente ou inconscientemente, a intenção de vingança social, que não deve existir em um Estado Democrático de Direito. A própria lei permite medidas desencarceradoras e não pode o clamor social de vingança se sobrepor às normas estabelecidas no ordenamento jurídico”, afirma.

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Paraná

Rei do pó vai em cana no Paraná

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Foto: Reprodução

Um jovem de 20 anos, que gosta de ser chamado de rei do pó foi preso no início da semana com 450 gramas de cocaína avaliadas em R$ 25 mil, no Conjunto Floresta, em Sarandi, cidade da Região Metropolitana de Maringá, no Paraná, no dia seguinte a Polícia Militar o deteve pela segunda vez.

Sarandi é uma das cidades mais violentas do Paraná e o município é usado como base para o tráfico de drogas em Maringá.

Na primeira vez, uma equipe da Rotam da PM de Sarandi descobriu que ele vendia drogas por um meio de disk entrega, o cliente ligava para o celular dele para receber em casa ou em qualquer outro lugar marcado, com auxílio de motoboys, com pagamento via pix.

O suspeito no momento da prisão estava embalando o entorpecente em casa, já tinha preparado mais de 400 papelotes da droga, foi feito o flagrante e liberado.

O MP-PR recorreu da decisão da soltura e uma nova ordem judicial foi expedida pela juíza da vara criminal de Sarandi.

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A Polícia Civil foi até a casa do traficante e cumpriu a decisão, encaminhando o jovem para o departamento penitenciário.

Em abril do ano passado, o rei do pó foi vítima de uma tentativa de homicídio e recebeu mais de 10 tiros, mesmo assim sobreviveu e depois disso iniciou o disk pó.

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