Política Nacional
Para forças-tarefa de Lava Jato, Greenfield e Zelotes, indicação para PGR deve seguir lista tríplice

As forças-tarefa das operações Lava Jato, Greenfield e Zelotes divulgaram uma nota conjunta nesta quarta-feira (19) na qual defenderam que o presidente Jair Bolsonaro escolha um dos nomes da lista tríplice para indicar o novo procurador-geral da República.
As operações em que atuam essas forças-tarefas apuram fraudes na Petrobras (Lava Jato), em fundos de pensão (Greenfield) e em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Zelotes).
Nesta terça (18), os integrantes da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) elegeram a lista tríplice que será enviada a Bolsonaro. O presidente não é obrigado a indicar um dos nomes.
Compõem a lista tríplice Mário Bonsaglia, que recebeu 478 votos e foi o mais votado; Luiza Frischeisen, que obteve 423 votos; e Blaul Dalloul, que recebeu 422 votos.
“A indicação de qualquer um dos três pelo presidente da República é o melhor caminho para a construção de um MPF fortalecido, a serviço do interesse público”, afirma a nota das forças-tarefas.
Conforme a nota, a eleição da lista foi “democrática e transparente”. Acrescenta o documento que os três indicados têm “reputação ilibada e longa folha de serviços prestados ao MPF, à sociedade e ao país”.
Na avaliação das forças-tarefas, a lista tríplice é necessária em eventuais reconduções e “tende a promover a independência na atuação do procurador-geral em relação aos demais poderes da República”.
Indicação
A atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não se candidatou à lista tríplice. Ela já disse, porém, estar “à disposição” de Bolsonaro para recondução. O mandato dela começou em 2017 e acaba em setembro.
Mais cedo, nesta quarta, Bolsonaro foi questionado sobre a indicação para a PGR e respondeu que a definição acontecerá “aos 48 do segundo tempo“.
Nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e também nos dois de Dilma Rousseff, o escolhido para a PGR foi o primeiro da lista. Em 2017, Temer escolheu Raquel Dodge, segunda da lista.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.