Paraná
No Paraná, 124 mil pessoas procuram emprego há pelo menos dois anos: ‘Está bem complicado’

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, no Paraná, 124 mil pessoas procuram emprego há pelo menos dois anos.
Trabalhadores como Solange Franco, que tem 22 anos desde a primeira assinatura na Carteira de Trabalho, possui curso superior, e há 3 anos não consegue um novo emprego.
“Está bem complicado, porque o pessoal quer uma pessoa qualificada, mas eles não querem pagar por aquilo”, conta.
Solange conta que administra a situação financeira em casa com ajuda do marido, que trabalha como motorista de aplicativo.
O total de trabalhadores que procuram, sem sucesso, um emprego há pelo menos dois anos no estado representa quase um terço do total de desempregados do Paraná, conforme o Ipea.
Conforme o Instituto, no primeiro trimestre de 2019, o número de desempregados no Paraná era de 536 mil. Em comparação com o primeiro trimestre de 2018, a taxa de desemprego diminuiu de 9,6% para mais de 8,8%.
Entre as principais dificuldades apontadas pelos especialistas para conseguir uma colocação no mercado de trabalho, a crise econômica e política gera desconfiança por parte de empresários e empregadores, e exige que os candidatos se readequem e busquem novas formações.
“Na busca por uma vaga, você tem que se capacitar. Às vezes, você não consegue uma colocação exatamente com aquilo que fazia antes. Então, é procurar estudar e abrir o leque de opções”, ressalta Suellen Glinski, economista da Secretaria de Trabalho e Justiça do Paraná.

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.