Política Nacional
‘Não temos nada a esconder no BNDES’, diz Joaquim Levy em CPI da Câmara

O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Joaquim Levy afirmou nesta quarta-feira (26) que não há nada o que esconder na instituição de fomento. Levy prestou depoimento, como testemunha, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que investiga supostas práticas ilícitas no BNDES.
Levy pediu demissão do banco no dia 16 após o presidente Jair Bolsonaro declarar publicamente que estava insatisfeito com a atuação do economista no comando do banco. Uma das queixas do presidente era a suposta leniência de Levy em divulgar o que ele classifica de “caixa preta” do BNDES.
“Não temos nada o que esconder no BNDES. Tem inúmeras comissões de apuração interna. Temos respondido a todas as perguntas. Contratamos uma investigação independente a pedido de nossos auditores externos”, declarou Levy aos integrantes da CPI do BNDES, complementando que o banco de desenvolvimento está aberto “a todas as instâncias de controle”.
“O sentido mais preciso da caixa preta é aquele artefato que registra o que aconteceu com qualquer veículo. Acho que o BNDES tem a história registrada. Se houve acidente ou não, aí varia da apreciação de cada um. Hoje em dia, o BNDES tem um grau de transparência que poucas instituições tem”, disse o economista.
Questionado pelos deputados sobre se poderia ser acusado de não abrir a caixa preta do banco, Levy respondeu que se esforçou para comunicar o que se passa dentro da instituição. “Acho que fiz esforços de comunicar tudo o que acontece dentro do BNDES e diria que que hoje o BNDES não tem o que esconder.”
‘Emagrecimento’
Em sua fala inicial, Levy fez um retrospecto do que chamou de inchaço do BNDES entre os anos de 2009 e 2014 e o posterior “emagrecimento”. “Sem dúvida nenhuma, o BNDES hoje é muito mais magrinho do que era no passado”, enfatizou.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.