Paraná
Museu Casa Alfredo Andersen apresenta neste sábado instalação têxtil de Eliana Brasil
O Museu Casa Alfredo Andersen apresenta neste sábado (02), às 10h, a instalação têxtil “Ciclo Contínuo”, da artista mineira Eliana Brasil. A obra ficará em curta exibição na Sala Ana de Oliveira. A artista apresenta uma obra profundamente pessoal e reflexiva que combina habilidades têxteis com uma exploração da identidade, ancestralidade e conexões culturais.
O título “Ciclo Contínuo” reflete a trajetória de vida de Eliana e sua relação com as atividades têxteis desde a infância. Ela compartilha suas lembranças de aprender a fazer crochê, tricô e bordado em uma instituição durante o contraturno escolar, quando o artesanato era uma parte essencial de seu aprendizado. Essa experiência moldou seu entendimento sobre o fazer manual como uma expressão artística, muito além de sua funcionalidade.
A exposição mergulha no conceito de “refazimento” e na importância do movimento cíclico na vida da artista. Ela explora a busca por identidade e herança, especialmente em relação à sua ascendência africana, usando elementos da filosofia africana Adinkra, como o símbolo Sankofa, que significa “nunca é tarde para voltar e buscar o que ficou para trás”. Eliana enxerga sua obra como uma testemunha ocular de seu próprio processo de desenvolvimento, autoconhecimento e conexão com sua linhagem.
O ciclo representado na instalação é uma metáfora visual e conceitual para a contínua exploração de quem ela é como mulher negra, filha de uma linhagem de mulheres fortes, dentro de um contexto social que impõe desafios únicos. A artista expressa sua busca por identidade e herança, reconhecendo os obstáculos históricos que obscurecem sua compreensão das origens.
A artista, que nasceu em Belo Horizonte e se mudou para Curitiba em 1997, destaca o valor do fazer manual em meio à era tecnológica. “O artesanato manual permite uma conexão mais profunda com o tempo, a sensibilidade e o contato humano. O fazer manual é uma doação de afeto e carinho, uma maneira de preservar tradições culturais e transmitir calor e vida de uma geração para outra”, afirma.
Serviço:
“Ciclo Contínuo”, de Eliana Brasil
Abertura: 2 de setembro, sábado, às 10h
Em exposição na Sala Ana de Oliveira
De terça a domingo, das 10h às 17h
Museu Casa Alfredo Andersen – R. Mateus Leme, 336 – Curitiba – Paraná
Fonte: Governo PR

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.