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Agro

Ministra da Agricultura anuncia criação de fundo para modernizar setor de vinhos e espumantes

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Por Laís Lis, G1 — Brasília

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou nesta quarta-feira (3) a criação de um fundo para ajudar a indústria de vinhos e espumantes a se modernizar e se tornar mais competitiva diante dos produtos do mercado europeu que começarão a chegar ao Brasil com benefícios fiscais.

Segundo o acordo Mercosul-União Europeia, anunciado na última sexta, o imposto de importação sobre a bebida, que hoje é de 27%, vai ser reduzida gradativamente até zerar, dentro de 8 anos, a partir de quando o pacto começar a valer.

Ainda não existe uma data definida para o acordo vigorar: falta o texto final e a aprovação nos congressos dos países envolvidos.

Segundo os termos prévios, espumantes com preço acima de US$ 8 (cerca de R$ 30) terão a tarifa de importação zerada já no primeiro ano de vigor do acordo. Para os que custam menos, o prazo sobe para 12 anos.

“Essa medida protege o espumante nacional, que está em uma faixa de valor mais baixa”, argumentou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Ribeiro, que participou de uma entrevista coletiva ao lado de Tereza Cristina.

Para a ministra, o acordo entre Mercosul-UE vai ampliar o mercado para os produtores nacionais de vinhos e espumantes.

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Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

Leia mais:  Apesar do avanço da colheita, Conab avalia que preço do frete está em queda

O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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