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Norte do Estado

Justiça determina o afastamento de quatro funcionários do hospital municipal de Nova Londrina

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Por Evandro Oliveira, RPC Noroeste

A Justiça determinou o afastamento de dois médicos, uma enfermeira e do diretor administrativo do hospital municipal de Nova Londrina, no noroeste do Paraná, na noite de terça-feira (18). O pedido atende a uma solicitação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que investiga indícios de irregularidades na unidade de saúde.

A promotoria investiga se os servidores do Hospital Municipal Santa Rita de Cássia utilizavam irregularmente a estrutura da instituição para a realização de cirurgias particulares. O promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo disse que essas pessoas estariam envolvidas diretamente no caso.

O pedido de afastamento é direcionado aos seguintes funcionários:

  • Gilmar Soares de Mello – médico
  • Marlos Lois de Oliveira – médico
  • Jusciely Cristina da Silva – enfermeira
  • Avelino Alcione Colla – diretor administrativo

A Justiça determinou que o município tem 72 horas para afastar os servidores, caso contrário a prefeitura poderá ser multada em R$ 5 mil por dia.

Por meio de nota, a prefeitura de Nova Londrina informou que está apurando as irregularidades sobre as cobranças de procedimentos cirúrgicos no hospital municipal por meio de uma sindicância. Também foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar contra os investigados.

A prefeitura disse ainda que “quanto às determinações judiciais decorrentes do pedido da Promotoria de Justiça da Comarca de Nova Londrina, a administração aguarda notificação/intimação oficial para se inteirar do seu teor, mantendo o compromisso quanto ao seu fiel cumprimento”.

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Por telefone o prefeito Otavio Henrique Grendene Bono disse que algumas atitudes já foram tomadas para dar ao processo de investigação mais transparência. Quanto ao médico Gilmar Soares de Mello, que é suspeito de realizar as cirurgias, foi afastado do hospital e remanejado para o Programa Saúde da Família. Ele ainda atende no município.

O médico Marlos Lois de Oliveira, que de acordo com a prefeitura, é quem auxiliava Gilmar nas cirurgias, é contratado como prestador de serviço. Foi solicitado a suspensão do contrato, mas até que isso ocorra ele fica afastado das funções.

A enfermeira Jusciely Cristina da Silva está afastada porque está gravida, mas, segundo o prefeito, se estivesse trabalhando, seria encaminhada ao Programa Saúde da Família. O diretor do hospital Avelino Alcione Colla foi exonerado por recomendação do processo administrativo.

O que dizem os envolvidos

Gilmar Soares de Mello: Disse que não sabe do que se trata o processo. O hospital funciona como uma unidade mista desde a fundação em 2005, tem apartamentos liberados pela 14ª Regional de Saúde e é conveniado a Unimed. Vários médicos de vários municípios já efetuaram cirurgias ali. Disse que nunca foi feito isso. Esclareceu que realizava várias cirurgias no hospital e nunca cobrou por nenhuma cirurgia.

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Marlos Lois de Oliveira: Preferiu não falar no momento.

Jusciely Cristina da Silva: Está de férias e em licença maternidade. Disse que ainda não foi ouvida pelo MP-PR, mas espera que tudo seja esclarecido. Afirma que confia nas investigações e sabe que existe uma lei na cidade que permitia o procedimento particular.

Avelino Alcione Colla : Por telefone disse que vai falar quando receber a notificação. Sobre a exoneração, disse que fizeram o que tinha que ser feito. Acredita que não fez nada de errado, mas por causa do cargo que ocupava essa foi a consequência.

Entenda o caso

No dia 04 de junho, o Ministério Público deflagrou a primeira etapa da Operação Cicuta, que tem como objetivo levantar irregularidades no hospital da cidade.

De acordo com o promotor Caio Marcelo Santana Di Rienzo, o MP-PR recebeu várias denúncias relacionadas ao médico servidor do município. Conforme as denúncia, ele usava toda a estrutura do hospital municipal como se fosse particular, cobrava por cirurgias que são pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda de acordo com o promotor, cada cirurgia custaria em torno de R$ 400 e R$500 para o SUS, mas o médico cobrava entre R$ 1.500 e R$ 2.000.

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Total de vítimas mortas em acidente entre dois carros no Paraná sobe para cinco; apenas criança de 6 anos sobreviveu

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Cinco pessoas morrem em acidente na região de Londrina

Três pessoas morreram na hora e duas chegaram a ser socorridas com vida, mas não resistiram aos ferimentos. Uma delas faleceu durante o dia e a outra durante a noite.

A única sobrevivente do acidente foi uma criança, de seis anos, que na noite de sexta-feira (17) permanecia internada, estável.

De acordo com a Polícia Civil, um dos veículos envolvidos foi um sedan que transportava uma família de Goiás. Nele, estavam cinco ocupantes; três adultos e um adolescente, que morreram, e a criança sobrevivente.

No outro veículo, que tombou, estava apenas o motorista. Ele era morador de Campo Largo, cidade da região metropolitana de Curitiba, e morreu no local.

De acordo com informações apuradas pela RPC, as vítimas são:

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  • Laisa Fabrini Mendonça Machado, 36 anos (passageira do carro de Goiás);
  • Everaldo Luís Miranda, 57 anos (motorista do carro de Goiás e marido de Laisa);
  • Sirley Mendonça Cabral, 60 anos (passageira do carro de Goiás e mãe de Laisa);
  • Victor Hugo Mendonça Souza, 16 anos (passageiro do carro de Goiás e primo de Laisa);
  • Gerson José de Almeida, 42 anos (motorista do carro de Campo Largo).

Ainda segundo a apuração da RPC, a criança que sobreviveu é filha de Laisa e Everaldo.

Estrutura de um dos carros ficou retorcida. — Foto: Kathulin Tanan/RPC

Estrutura de um dos carros ficou retorcida. — Foto: Kathulin Tanan/RPC

Segundo informações apuradas pela RPC, chovia no momento do acidente. O trecho em que os automóveis estavam é de pista simples e não possui acostamento.

Com o impacto da batida, os carros ficaram totalmente destruídos. Um deles foi arremessado para fora da pista e o outro tombou.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

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