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Início do inverno: Saúde está em alerta contra a febre amarela, dengue e gripe

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Bem Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde está fazendo um apelo para que as pessoas tomem a vacina contra a febre amarela, a única forma eficaz de evitar a doença. Os profissionais da saúde acreditam que a incidência da doença pode voltar a crescer nos próximos meses, especialmente nos municípios do Litoral, Região Metropolitana de Curitiba e dos Campos Gerais. Mas o alerta vale para todo Estado.

Mas não é a única doença a preocupar no momento. A dengue e os casos de gripe são outras que merecem destaque da saúde e atenção da população neste momento. Ambos também tiveram avanços nas últimas semanas. O último boletim da gripe mostra que já são 59 óbitos por gripe e 263 casos confirmados no Paraná. O boletim da semana anterior apresentava 51 mortes e 212 casos confirmados. Os caso de dengue também não param de subir, e já somavam mais de 13 mil ocorrências, com 17 mortes. O Paraná não registrava tantos casos desde o ano epidemiológico de 2015/2016, quando foram mais de 56 mil ocorrências.

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Macacos
Nesta semana, o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública da Sesa confirma mais sete epizootias, que é a morte de macacos contaminados pela febre amarela. Na semana passada o boletim epidemiológico apresentava 42 epizootias confirmadas e nesta semana são 49. A investigação compreende o período de julho de 2018 até agora. Os novos casos foram confirmados em Tibagi (3) Campo Largo(1), Carambeí (1), Piraí do Sul (1), Ponta Grossa (1).

Os macacos não transmitem a doença. Na verdade, assim como os humanos, também são contaminados pela picada do mosquito transmissor. Os demais municípios com registro de mortes de macacos são Antonina, Morretes, Paranaguá, Balsa Nova, Ipiranga, Jaguariaíva, Tibagi, Castro e São José dos Pinhais, sendo que as duas últimas cidades já tiveram 12 e 13 casos de morte de macacos confirmadas respectivamente.

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Paraná terá “Plano Safra estadual” para gerar R$ 2 bilhões em negócios no campo

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O governador anunciou a medida nesta quarta-feira Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC, que será gerido pela Fomento Paraná. Ele recebeu aporte inicial de R$ 350 milhões do Governo do Estado

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (11) em Brasília, na reunião de encerramento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que o Paraná terá uma espécie de Plano Safra estadual chamado Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC, que será gerido pela Fomento Paraná. É o primeiro desse modelo em todo o Brasil.

Criado com base na Lei Federal nº 14.130/2021, o novo Fiagro já recebeu aporte inicial de R$ 350 milhões do Governo do Estado, que será o principal investidor neste momento. A previsão é gerar investimentos no campo que ultrapassem R$ 2 bilhões quando ele estiver em pleno funcionamento em 2025.

O principal objetivo é oferecer uma alternativa às condições de financiamento do Plano Safra e de outros recursos destinados ao crédito rural, que têm se mostrado insuficientes para atender a toda a demanda nacional e no próprio Estado, de modo a promover investimentos estratégicos para impulsionar ainda mais o agronegócio no Paraná, com sustentabilidade.

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O Fiagro deve contribuir na promoção do crescimento econômico, com a segurança alimentar, com a preservação do meio ambiente e com o fortalecimento das comunidades rurais, podendo ser usados para sistemas de irrigação, expansão da produção, armazenagem, equipamentos e outras linhas. Também poderá ser usado pela indústria que atende o setor, como tratores e outros maquinários agrícolas.

O governador reforçou que o Paraná tem como vocação ser o supermercado do mundo, como segundo maior produtor de soja, maior produtor de proteína animal, maior produtor de orgânicos e líder nacional em cooperativismo. O Estado exporta alimentos para mais de 170 países.

“E o agronegócio do Paraná tem uma grande qualidade: a industrialização. Esse é um caminho que o Brasil deve seguir. E agora com o Fiagro, que terá juros menores que o Plano Safra, vamos dar mais um grande salto”, afirmou Ratinho Junior.

Ele também anunciou que a Suno Asset será a gestora responsável pela estruturação do novo Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agro – Fiagro FIDC. A escolha se deu a partir de um edital de chamada pública aberto pela Fomento Paraná em julho.

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A gestora possui fundos com mais de R$ 500 milhões investidos no agronegócio e mantém operações que financiam mais de 200 produtores no Paraná, além de participação de cooperativas paranaenses que integram fundos do agro geridos pela entidade. O fundo deve entrar em operação ao longo de 2025.

De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Vinícius Rocha, o Governo do Estado fez um aporte de recursos importante para aplicação exclusiva na criação do Fiagro. “O fundo é parte de um conjunto de iniciativas para aumentar ainda mais a produtividade do agronegócio paranaense, que hoje representa mais de um terço do PIB estadual, mas que cada vez mais exige investimentos em ciência, tecnologia e na infraestrutura”, detalhou.

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