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Paraná

Greve geral na sexta deve ter a adesão de mais de 30 categorias no PR.

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Bem Paraná - Ana Ehlert

Trabalhadores de pelo menos 31 categorias prometem cruzar os braços nesta sexta-feira (14) no Paraná, em adesão à greve geral chamada pelas centrais sindicais. O movimento é em protesto aos cortes de orçamento destinados à Educação e a Reforma da Previdência. Mas também têm outras pautas, como o pagamento da data base e a valorização das categorias.

Porém, o número ainda pode subir. Motoristas e cobradores ainda devem decidir se aderem ou não ao movimento, assim como os caminhoneiros autônomos, que estariam divididos sobre participar deste dia de greve geral. Entre as entidades que já declararam a adesão estão servidores públicos da esfera municipal, estadual e federal, de áreas diversas, como a educação, saúde e segurança pública.

Os metalúgicos também devem participar e anunciam que serão realizadas cinco carreatas “gigantescas” no dia da manifestação geral. A informação é do Comitê Unificado da Greve Geral no Paraná. Os bancários decidiram, na noite de ontem, que irão participar da paralisação.

O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismac) e o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), em assembleia conjunta realizada no dia 6 de junho, definiram pela participação. Eles somam mais de 20 mil trabalhadores. “A Reforma da Previdência é desumana e tem como objetivo acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, e privilegiando alguns setores”, diz o texto de convocação de adesão ao movimento.

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A pauta do dia de greve geral acabou incluindo outras demandas, como a dos servidores estaduais, que no momento reivindicam a data base das categorias, além da aposentadoria. A geração de emprego também é uma dos motes do protesto, já que o País vem patinando nesta setor nos últimos anos. Hoje seriam mais de 12 milhões de desempregados no Brasil.

Categorias confirmadas

• SMC: Metalúrgicos da Grande Curitiba
• SISMAC: Escolas
• SISMUC: CMEIS, Escolas e quadro geral dos servidores da prefeitura de Curitiba.
• SIFAR: Quadro geral das servidoras e servidores de Araucária
• SISMMAR: Magistério Municipal de Araucária
• APUFPR – SSIND- Trabalhadoras/es da UFPR
• Bancárias/os
• SINDIPETRO: Petroleiras/os
• SINJUTRA: Servidoras/es Públicos Federais da Justiça do Trabalho.
• SINDTEST: Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no estado do Paraná
• SINSEP: Sindicato dos Servidores Públicos de São José dos Pinhais

As seguintes entidades que compoem o FES- Fórum das Entidades Sindicais definiram aderir a greve geral convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da Previdência e ainda em defesa da data-base:

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• Educação Básica – escolas e colégios estaduais: APP-Sindicato.
• Instituições Estaduais de Ensino Superior – IEES – Universidades estaduais: Assuel (Londrina) Sindiprol/Aduel (Londrina) Sinteemar e Sesduem (Maringá) Sinteoeste e Adunioeste (Cascavel) Sintespo (Ponta Grossa) Sintesu (Guarapuava) Unespar (7 universidades)
• Saúde SindiSaúde-PR.
• Meio Ambiente e Agricultura: SindiSeab
• Segurança Pública:
– Apra (polícia militar);
– Sindespol (escrivães);
– Sipol (investigadores);
– UPCB Bombeiros (bombeiros militares);
– Sindarspen (agentes penitenciários);
– Sinssp-PR (servidor@s técnic@s administrativos);
– Sindespol (polícia militar);
– Sinclapol (polícia Civil);
– Adepol (associação de delegados)
• Sinpoapar- Peritos
• Assofepar, AVM e Amai (associações de militares)
• Estradas e Rodagem: Sinder
• Detran: SinDetran
• Servidores do Judiciário: Sindijus-PR (Judiciário)
• SindiMP-PR (Ministério Público)

Fonte: Comitê Unificado da Greve Geral no Paraná

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Herança maldita de Rafael Greca obriga Curitiba manter cinto apertado

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Marc Souza, Vitor Puppi, Paulo Martins, Eduardo Pimentel e Marcelo Fachinello (Foto: Pedro Ribas/SMCS)

A herança maldita deixada pelo ex-prefeito Rafael Greca (PSD) para Curitiba irá exigir que a administração Eduardo Pimentel (PSD) mantenha a austeridade fiscal e a sustentabilidade financeira nos próximos quatros anos, o cofre da cidade não está abarrotado de recursos, como foi contado no ano passado em prosa e em verso.

A situação foi explicada pelo secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, na segunda reunião do secretariado do ano (a primeira foi no dia dois de janeiro), Curitiba manterá o cinto apertado “para cidade manter um plano de investimento robusto e honrar os compromissos a partir do próximo ano.”

Como em 2026 haverá uma nova eleição presidencial, existe a possibilidade da queda de recursos para investimentos no setor privado, que poderá refletir na arrecadação dos impostos na capital do Paraná, devido as especulações que o mercado projeta para a situação do Brasil, com a projeção dos candidatos na liderança pelo Palácio do Alvorada.

Vitor Puppi, que é secretário de finanças pela segunda vez, foi responsável pelo Plano de Recuperação de Curitiba, lançado em 2017, que colocou as contas do município em dia.

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O secretário de Finanças destacou a necessidade de manter a eficiência nos gastos, a transparência nos processos e a economicidade (minimização dos gastos públicos sem comprometer a qualidade dos serviços).

Para 2025, o município tem o orçamento recorde de R$ 14,5 bilhões e um plano de investimentos de R$ 1,07 bilhão, que serão usados em vários projetos para melhorar a vida da população, como pavimentação, construção de casas, implantação de calçadas e ciclovias, revitalização de parques e bosques, reforma de escolas, ampliação e modernização do parque de iluminação pública.

Nessa lista estão ainda projetos de grande porte: Novo Inter 2, Ligeirão Leste/Oeste, implantação do Parque Cachoeira, reforma e implantação de novas unidades básicas de saúde e o projeto de gestão de risco climático Bairro Novo do Caximba.

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