Connect with us


Economia

Geração de emprego em maio fica positivo no Paraná, mas perde feio para abril

Publicado em

O Paraná abriu no mês de maio 1.431 novos postos de trabalho. Foi o único Estado do Sul com índice positivo, já que Santa Catarina perdeu 1.159 vagas e o Rio Grande do Sul 11.207. Apesar disso, foi o pior resultado para o mês de maio desde 2016 e também muito abaixo do verificado em abril deste ano, quando o saldo positivo atingiu mais de 10,6 mil vagas no Estado.

Em relação aos municípios, a capital paranaense lidera o ranking da geração de empregos no acumulado de maio, com 464 postos, seguido por Pato Branco (428), Maringá (349) e Araucária (256). No acumulado do ano, os destaques são Curitiba (11.038), Maringá (3.955), Cascavel (2.072) e Pato Branco (1.894). Destaque em maio para os setores da Construção Civil, Serviço e Administração Pública.

No consolidado do ano, o Estado é o quarto do País que mais contratou, tirando do desemprego 39.737 pessoas, um crescimento de 4,9% em relação ao mês de abril – apenas São Paulo (132.624), Minas Gerais (75.175) e Santa Catarina (48.469) tiveram resultados melhores.

Leia mais:  Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia é apresentado no Centro de Bionegócios da Amazônia

País
O Brasil criou 32.140 novas vagas formais de emprego em maio, o pior resultado para o mês desde 2016, quando foram fechados 72.615 postos de trabalho, indicam dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados ontem pelo Ministério da Economia.
O dado veio bem abaixo de estimativas do mercado, que previa geração líquida de 78.200 postos. Em maio de 2018, foram geradas 33.659 vagas de emprego. O resultado também significa uma queda brusca em relação a abril, quando foram criados 130.655 postos.

Comentários Facebook

Economia

Brasil e Noruega reforçam cooperação econômica e industrial

Published

on

Brasil e Noruega realizaram na segunda-feira (10/11) a V Reunião da Comissão Conjunta para Cooperação Econômico-Comercial, Industrial e Técnica entre os dois países. Presidido pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, o encontro contou com a presença da secretária de Estado norueguesa Ragnhild Sjoner Syrstad, do Ministério do Comércio, Indústria e Pescas da Noruega (NFD), e, pelo Brasil, de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério de Minas e Energia (MME).

A reunião debateu o aprofundamento da cooperação econômica, industrial e energética entre os dois países.

As delegações discutiram a ampliação dos fluxos de comércio, a atração de investimentos produtivos e intensivos em tecnologia e o fortalecimento da cooperação econômica em áreas de interesse mútuo. Também trataram da troca de informações sobre instrumentos de facilitação de comércio, desenvolvimento industrial sustentável, transição energética e melhoria do ambiente de negócios.

Márcio Elias ressaltou que o Brasil estrutura sua estratégia de crescimento a partir da integração de três políticas públicas complementares: Nova Indústria Brasil (NIB), Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e Plano de Transição Ecológica (PTE), que orientam os esforços de neoindustrialização sustentável e promoção de investimentos verdes.

“O diálogo ocorre em um momento de transformações globais e reafirma o compromisso do Brasil com uma relação bilateral moderna, sustentável e baseada em resultados concretos. A Comissão Conjunta é um instrumento estratégico para discutir novos mecanismos de cooperação econômica e industrial, especialmente nas áreas de comércio exterior, investimentos e desenvolvimento industrial sustentável”, afirmou o secretário-executivo.

Leia mais:  MDIC assina acordo com instituto internacional para acelerar a descarbonização industrial no Brasil

Durante o encontro, o secretário-executivo do MDIC propôs à delegação norueguesa a realização de novos eventos e missões empresariais conjuntas, com o objetivo de fortalecer o diálogo setorial e identificar oportunidades concretas de negócios e investimentos entre os dois países.

Panorama econômico da Noruega e desafios globais

 A secretária de Estado do Ministério do Comércio, Indústria e Pescas da Noruega, Ragnhild Sjoner Syrstad, destacou o compromisso do governo norueguês em estimular a inovação e a qualificação da força de trabalho, de modo a acompanhar as transformações tecnológicas e fortalecer a resiliência econômica.

Segundo a secretária, a Noruega mantém política fiscal rigorosa e foco na transição para uma matriz energética limpa e acessível, priorizando investimentos em energia hidrelétrica e inovação tecnológica.

“Temos trabalhado para garantir energia de baixo custo e fortalecer a competitividade industrial, promovendo um ambiente fiscal equilibrado e sustentável”, afirmou.

Ragnhild também manifestou interesse em realizar eventos conjuntos entre Brasil e Noruega nos próximos anos.

Relações econômicas e investimentos

Brasil e Noruega mantêm relações diplomáticas desde 1905 e contam com três mecanismos institucionais de diálogo: as Consultas Políticas Bilaterais, o Comitê Conjunto em Ciência e Tecnologia e a própria Comissão Conjunta de Cooperação Econômico-Comercial, Industrial e Técnica.

Leia mais:  Quebra da safra afeta o PIB do Paraná que cai 1,61% no primeiro trimestre

Em 2024, a corrente de comércio entre os países superou US$ 2,3 bilhões, com crescimento de 15% e superávit brasileiro. Entre os principais produtos exportados pelo Brasil estão alumina, soja e óleos combustíveis, enquanto as importações concentram-se em fertilizantes, pescado e equipamentos industriais.

A Noruega figura como o 16º maior investidor estrangeiro no Brasil, com estoque estimado em US$ 17 bilhões, distribuídos nos setores de energia, fertilizantes, alumínio e logística. Mais de 230 empresas norueguesas operam no país, incluindo Norsk Hydro, Yara Fertilizantes e Equinor, que projeta investir US$ 26 bilhões até 2030, em parceria com o Ministério de Minas e Energia e agências brasileiras de fomento à transição energética.

Integração e oportunidades

O Acordo de Livre Comércio Mercosul–EFTA, assinado em setembro de 2025, reforça a integração econômica entre Brasil e Noruega e prevê acesso preferencial a cerca de 99% das exportações brasileiras. O tratado abre novas oportunidades para os setores agroalimentar, industrial e de serviços, fortalecendo o ambiente de negócios e a segurança jurídica para empresas de ambos os países.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Comentários Facebook
Continuar lendo

Mais Lidas da Semana

Copyright © 2019 - Agência InfocoWeb - 66 9.99774262