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Agro

Embrapa produz “cobertas” de lã de carneiro para proteger plantações

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A Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras firmaram um convênio para desenvolver agromantas – uma espécie de coberta – feitas de lã de carneiro para proteger plantações.

O produto, inicialmente será testado em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, no Rio Grande do Sul .

A parceria visa explorar a utilização de lã ovina menos demandada no mercado, proporcionando um insumo que pode contribuir para o crescimento de árvores frutíferas. A pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul, destaca que as agromantas podem oferecer benefícios em termos de produtividade, sustentabilidade e redução de custos na atividade agrícola.

A lã de ovelha, especificamente a de finura grossa, é reconhecida por sua capacidade de absorver água da chuva e liberá-la lentamente para as mudas das árvores. O projeto começará testando as agromantas em mudas de oliveiras e nogueira-pecã, espécies amplamente cultivadas no Rio Grande do Sul, mas com potencial de aplicação em outras árvores e na olericultura.

O convênio permitirá testar a viabilidade de produção, comercialização e uso dessas agromantas, analisando seu impacto no desenvolvimento das árvores e sua viabilidade econômica. A pesquisadora destaca que, se o produto for viável, pode proporcionar uma opção de renda para ovinocultores, enfrentando a crise prolongada no mercado de lãs, especialmente as mais grossas, que atualmente não cobrem os custos de retirada dos animais.

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As agromantas têm potencial adicional para bloquear a luz solar ao redor das mudas, preservando a umidade e inibindo o crescimento de plantas indesejadas, o que pode resultar na redução do uso de insumos químicos e mão de obra para a capina.

A lã, sendo biodegradável e contendo nutrientes como nitrogênio e enxofre, também pode servir como fertilizante. O projeto, com duração prevista de três anos, incluirá testes desde a elaboração de protótipos até ensaios em campo.

Fonte: Pensar Agro

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Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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