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Curitiba

Em sete meses, polícia elucida 57% dos homicídios registrados em Curitiba

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) elucidou 57% dos homicídios registrados na Capital nos primeiros sete meses desse ano. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o aumento na eficiência policial para identificar os autores de assassinatos se deve, principalmente, ao emprego do serviço de inteligência para levantamento de dados relacionados a organizações criminosas, já que a maioria dos crimes são relacionados ao tráfico ou uso de drogas. O índice de solução de crimes em todo o ano de 2018 foi de 37%.

Dos 143 assassinatos ocorridos entre janeiro e julho desse ano em Curitiba, 82 já foram esclarecidos, ou seja, possuem autoria conhecida pela PCPR. A maioria (97,5%) dos suspeitos são homens – apenas dois autores identificados são mulheres. Entre as vítimas estão 10 mulheres e 133 homens.

De janeiro a julho de 2019, a Polícia Civil do Paraná também esclareceu 52 homicídios ocorridos em Curitiba entre 2010 e 2018. Desses, 34,6% (18) foram cometidos no ano passado. A secretaria estadual destaca que a eficiência na elucidação de assassinatos garante resposta à sociedade quanto às investigações.

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Onze anos depois, a secretaria de Estado de Segurança Pública anunciou nesta quinta (19) a identificação do assassino da menina Raquel Genofre. O corpo da menina, então com nove anos, foi encontrado dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba em 5 de novembro de 2008 e teve grande repercussão nacional. O suspeito é Carlos Eduardo dos Santos, hoje com 54 anos. Ele está preso na Penitenciária II de Sorocaba, em São Paulo,  desde 2016 e tem uma ficha policial extensa. Foi condenado a 22 anos de prisão por estelionato, estupro, roubo e falsificação de documento. Os crimes ocorreram em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A elucidação do crime foi possível graças a comparação do DNA encontrado no corpo de Raquel com o do assassino no Banco Nacional de Perfil Genético, mantido pelo Ministério da Justiça. A integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília permitiu a identificação. A identificação ocorreu depois de um match genético de 23 características entre 23 possíveis, garantindo 100% de certeza de que o homem é o autor do crime.

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Polícia prende suspeito de assassinar jornalista em Curitiba

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Cristiano Luis Freitas (Redes sociais)

O homem, de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. A polícia localizou o indivíduo em um flat no Centro da capital

 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o homem suspeito de assassinar o jornalista Cristiano Freitas. A vítima foi encontrada morta em sua casa, no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na tarde de terça-feira (4).

J. B. C., de 27 anos, era investigado pelos crimes de roubo e extorsão contra seis vítimas. Segundo as investigações, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via pix.

As investigações apontam que o suspeito criava perfis falsos em redes sociais e se infiltrava em sites de relacionamentos para marcar encontros. Uma das vítimas relatou à polícia que foi forçada a fazer várias transações bancárias sob ameaças.

O veículo utilizado pelo suspeito, um HB20, foi identificado pela polícia, o que ajudou a localizá-lo em um flat no Centro de Curitiba. Ele foi levado para a Delegacia de Furtos e Roubos.

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Morte de jornalista causou grande comoção

A morte de Cristiano Luis de Freitas provocou um choque e comoveu o meio. Nas redes sociais, foram muitas as homenagens ao jornalista de 48 anos.

Ele também integrava a equipe do Festival de Teatro de Curitiba, que divulgou uma nota de pesar:

“É com profunda tristeza que informamos o falecimento do jornalista Cristiano Freitas, membro da equipe de assessoria de imprensa do 33 º Festival de Curitiba, aos 46 anos. Apaixonado por arte e cultura, Cris teve uma trajetória marcante em diversos veículos de comunicação e se destacava como um grande conhecedor do teatro. Este ano, a convite do coordenador Maximilian Santos, realizou um antigo desejo ao integrar nossa equipe, trazendo sua experiência, talento e entusiasmo.

Infelizmente, nosso colega foi encontrado em sua casa, e a causa de sua morte ainda não foi esclarecida. Estamos todos consternados, em choque e profundamente tristes com essa perda repentina. Em poucos dias de trabalho conosco, Cris já havia deixado sua marca, contribuindo com entrevistas, ideias e pautas instigantes, sempre com dedicação e energia contagiante. Seu entusiasmo fará muita falta.

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Expressamos nossos mais sinceros sentimentos à família, amigos e colegas que tiveram o privilégio de conhecê-lo e compartilhar momentos ao seu lado”.

No Instagram muitas postagens lembram com carinho do jornalista. “Uma das melhores pessoas que eu tive o prazer de conhecer na vida. Me ensinou TANTO. Um homem gentil, educado, atencioso, extremamente competente, sensível e acolhedor. Com um tino inacreditável para lidar e ensinar adolescentes. Um comunicador nato”, escreveu a vereadora Laís Leão (PDT).

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