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Em Curitiba, escola de inglês fecha as portas e deixa centenas de alunos no prejuízo

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Alunos e funcionários do InstitutoBuchman de Curitiba se reuniram em frente ao prédio da escola de idiomas, no bairro Água Verde, nesta sexta-feira (17) para protestar contra os danos financeiros causados pelo fechamento sem aviso prévio do local.

Enquanto vários estudantespagaram por cursos que agora não existem mais, os professores também estão sem receber seus salários. O Instituto Buchman avisou sobre a decisão de encerrar as atividades por falta de fluxo financeiro nesta quinta-feira (16), por e-mail.

Um grupo formado no Facebook para colocar em contato todos osestudantes prejudicados já reuniu mais de 250 pessoas. Juntos, os participantes elaboraram uma planilha e calcularam até o momento mais de R$ 107 mil de prejuízo coletivo.

Vanessa Werner conta que escolheu o Instituto Buchmanporque havia ouvido falar que o método de ensino era muito bom e mesmo se tratando de uma escola onde os preços são considerados altos, ela decidiu que o investimento valia a pena. “Eu paguei a vista R$ 2.148 em fevereiro para fazer um curso de 70h. A aula começou em março, a primeira foi presencial, mas logo veio o decreto de distanciamento social e passamos a ter aulas online”, explica.

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No entanto, o susto foi grande quando ela e os colegas receberam um e-mail dos professores que avisava sobre a situação:

“Eu assisti 20h só. Aí, soubemos pelos professores. Não houve qualquer contato da administração ou dos donos da Buchmann para avisar os alunos do fechamento”, completa.

Professores sem salário

Na mensagem, assinada por cerca de 30 docentes, eles contam que seus salários referentes ao mês de março ainda não foram pagos e que após inúmeras tentativas de obter uma resposta do departamento financeiro, finalmente, nesta quinta-feira (16), receberam um e-mail da instituição.

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Curitiba tem um bairro gigante que supera municípios da Região Metropolitana

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A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) carrega o título de bairro mais populoso da capital paranaense e figura entre os cinco maiores do Brasil. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 172.510 moradores, número superior ao de Pinhais e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, que têm 127 mil e 118.730 habitantes, respectivamente.

Além da densidade populacional, a CIC se destaca pelo tamanho territorial, com 43 km² de extensão. Oficialmente fundada em 1973, a Cidade Industrial nasceu de uma parceria entre a Urbs e o Governo do Paraná.
A ideia era criar uma área planejada para receber indústrias e, ao mesmo tempo, oferecer moradia para trabalhadores. As primeiras casas começaram a surgir nos anos 1980 e, desde então, a região nunca parou de crescer.

Nos anos 1970, o bairro parecia isolado às margens da BR-116. Hoje, no entanto, faz parte do coração econômico da capital, com conexões diretas para o interior do Paraná.

Bairros mais populosos de Curitiba

Atualmente, a CIC lidera o ranking dos bairros mais populosos de Curitiba, seguida por Sítio Cercado, Cajuru, Uberaba e Boqueirão. Somadas, essas cinco regiões concentram 503.664 habitantes, ou seja, quase 30% de toda a população curitibana.

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Na outra ponta, bairros como Riviera, Lamenha Pequena e Cascatinha mal chegam a somar 10 mil moradores.

Boom de investimentos após a pandemia

Desde 2022, a CIC tem atraído grandes investimentos em diferentes setores. Estima-se que cerca de R$ 2 bilhões já tenham sido confirmados em projetos industriais para os próximos três anos

A região também foi a mais procurada da cidade para abertura de empresas no primeiro semestre de 2022. Segundo a prfeitura, 2.761 novos negócios se instalaram ali, número maior que o registrado no Centro e no Sítio Cercado.

Atualmente, o bairro reúne aproximadamente 20 mil empresas, responsáveis por mais de 80 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Associação das Empresas da CIC.

Entre os investimentos mais expressivos estão os R$ 1,5 bilhão da Volvo em pesquisa e desenvolvimento até 2025; os R$ 200 milhões da Fiocruz na construção de uma fábrica de vacinas; e outros R$ 200 milhões da alemã Horsch, que pretende implantar uma unidade de máquinas agrícolas na região.

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Desafios do maior bairro de Curitiba

Apesar da relevância econômica e social, a CIC enfrenta desafios típicos de grandes centros urbanos. O bairro aparece em segundo lugar no ranking de crimes contra o patrimônio em 2025, com 2.545 ocorrências registradas apenas no primeiro semestre, ficando atrás apenas do Centro.
Além da questão da segurança, o trânsito intenso e as demandas por urbanização acompanham o crescimento acelerado da região.

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