Paraná
Em cena com “A Aforista”, atriz Rosana Stavis tem história com o Teatro Zé Maria
Curitiba recebe até este domingo (30) o espetáculo “A Aforista”, aclamado no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte pela crítica e público. Por aqui, o palco do Teatro José Maria Santos, onde a peça é encenada, representa um lugar ainda mais especial para a atriz Rosana Stavis, a protagonista, apontada como uma das melhores do teatro brasileiro.
A atriz, que mora em Curitiba, tem uma história umbilical com teatro, que começou antes mesmo de imaginar que subiria aos palcos. “Quando eu vim de São Mateus do Sul, antes de pensar em fazer teatro, eu ia assistir os espetáculos no Teatro da Classe, que agora é o Teatro Zé Maria”, conta. “Por influência dele acabei entrando na faculdade de Teatro e me formando atriz”.
O espaço já recebeu Mário Schoemberger, Enéas Lour, Regina Bastos, Fátima Ortiz, José Basso, Gilda Elisa, Regina Vogue, Claudete Pereira Jorge e o próprio Zé Maria, entre outros artistas importantes para a formação do teatro curitibano.
O Teatro Zé Maria passou para administração do Centro Cultural Teatro Guaíra em 1998. O prédio é tombado pelo Governo do Estado.
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PEÇA – A peça do dramaturgo e diretor Marcos Damaceno, prêmio Shell de dramaturgia por “Homem Ao Vento”, traz à cena uma mulher em direção ao enterro de um antigo amigo da faculdade de música. Enquanto caminha, pensamentos acerca de sua própria vida e os caminhos escolhidos por ela e seus antigos amigos, todos “promessas da música”, lhe vêm à cabeça.
A atriz Rosana Stavis é acompanhada por dois pianos tocados ao vivo por Sérgio Justen e Rodrigo Henrique, que duelam e dão o tom da narrativa com a trilha original criada pelo premiado compositor Gilson Fukushima.
“É uma peça sobre as decisões que tomamos. Sobre as nossas escolhas, os caminhos que seguimos e onde eles nos levam. É também uma peça sobre nossos sonhos, nossos desejos, principalmente quando somos jovens, e de como lidamos com eles, com nossas frustrações e nossas insatisfações. Ela, a narradora, a aforista, está sempre pensando e andando. O pensamento é o lugar onde se passa a peça”, explica Damaceno.
O espetáculo é o segundo de uma trilogia da Cia.Stavis-Damaceno. Aclamado pela crítica, o espetáculo estreou no Rio de Janeiro com sessões esgotadas, passando por São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e, agora, em Curitiba. O projeto é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo da Ademicon Consórcio e Investimento.
Serviço:
Temporada em Curitiba: de 12 até 30 de julho
Quarta a sábado – 20h | Domingo – 19h.
Local: Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco)
Ingressos: Ticket Fácil ou na bilheteria do Centro Cultural Teatro Guaíra.
Valores: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
Classificação: 16 anos
Duração: 70 minutos
Informações: (41) 3304-7900 e teatroguaira.pr.gov.br
Fonte: Governo PR
Paraná
IAT define pontos para destinação dos resíduos gerados pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu
O Instituto Água e Terra (IAT) definiu dois pontos de destinação para os resíduos e entulhos gerados pelo tornado que atingiu o município na última sexta-feira (7). A medida, construída em parceria com a Defesa Civil Estadual, a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR), busca garantir o descarte ambientalmente correto e agilizar o processo de limpeza e reconstrução da cidade.
Os locais escolhidos são o aeroporto da cidade e o centro de eventos municipal, cada um com um tipo específico de destinação. Esses espaços estão fora das áreas de mananciais que abastecem o município e oferecem acesso seguro e adequado para o transporte do material.
“As ferragens de grande porte, que serviam de cobertura de ginásios e escolas, estão sendo levadas para o centro de eventos, por uma questão de logística e segurança. Já os entulhos de casas e prédios demolidos estão sendo depositados no aeroporto da cidade”, explicou o chefe do escritório regional do IAT em Guarapuava, Marco Antônio Silva.
A engenheira civil e responsável pela destinação de resíduos do IAT, Suelen Rocha, afirmou que os dois locais substituem o ginásio municipal, que havia sido utilizado de forma emergencial nos primeiros dias após o desastre. “Agora todo o material retirado das ruas deve ser levado apenas para esses locais. São pontos que foram definidos justamente para melhorar a logística e permitir que a cidade comece a ser reconstruída o quanto antes”, afirmou.
Esses espaços, no entanto, têm caráter provisório e em uma etapa posterior os resíduos serão encaminhados para um aterro licenciado. “Neste momento, a prioridade é limpar a cidade. Depois, todo o material será destinado corretamente, de forma permanente”, acrescentou. Ainda não foi possível levantar a quantidade de entulhos gerados pelo tornado.
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ÁREA RURAL – Além das ações na área urbana, o IAT também atua na zona rural do município, impactada pelo tornado.
A engenheira agrônoma do IAT, Caroline Rech, ressaltou que o órgão iniciou o mapeamento dos danos e tem prestado apoio humanitário às famílias. “Realizamos o levantamento das propriedades atingidas, transportamos mantimentos e levamos equipes do Crea-PR para avaliar os imóveis danificados, garantindo que essas famílias recebam o mesmo suporte dado à área urbana”, disse.
Duas regiões rurais foram mais afetadas: uma na área de assentamento, no sentido de quem vem de Quedas do Iguaçu, e outra em direção a Porto Barreiro e Laranjeiras do Sul. “Até o momento, já identificamos mais de 20 famílias atingidas. Além das casas, muitas pessoas perderam animais, que eram sua fonte de sustento. Nosso objetivo é fazer com que o socorro chegue o mais rápido possível”, afirmou.
ATENDIMENTO RÁPIDO – O IAT, por meio da assessoria jurídica e as diretorias de licenciamento estratégico, está trabalhando na elaboração de novas normativas para agilizar as autorizações relacionadas ao reaproveitamento do material lenhoso proveniente das árvores caídas, especialmente nas áreas rurais. Também foi definida prioridade máxima às licenças ambientais necessárias para a reconstrução de prédios públicos e demais estruturas do município.
Além de Rio Bonito do Iguaçu, o Escritório Regional de Guarapuava também está atuando no município-sede e nas cidades de Turvo, Pinhão, Foz do Jordão, Candói e Porto Barreiro, localidades que também foram atingidas pelo tornado e fortes chuvas em suas áreas rurais.
Fonte: Governo PR
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