Agro
COPAGRIL: Cresce produção de milho segunda safra no Paraná e no Mato Grosso do Sul

A colheita de milho segunda safra, que está em andamento na região oeste paranaense e sul-mato-grossense, tem revelado aspectos satisfatórios para os produtores da área de ação da Copagril, no Oeste do Paraná. Além de alcançarem, em sua maioria, uma produção satisfatória, também foi constatada alta qualidade dos grãos.
Fatores favoráveis – Dentre os fatores favoráveis à safra deste ano estão o plantio antecipado das lavouras, que garantiu maior luminosidade e melhor desenvolvimento da cultura; as condições de clima; bem como o investimento realizado pelos produtores.
Colheita – O diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla, observou que a maior parte do milho foi colhida inicialmente em condições favoráveis, como a umidade de solo reduzida, facilitando as operações de colheita. “É uma grande satisfação vermos, gradativamente, o resultado da colheita do milho segunda safra, diante da expectativa inicial. Estamos preparados para receber a produção”, afirmou.
Volume – No Paraná, a estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) é de que sejam colhidas 13 milhões de toneladas de milho na segunda safra, número 42% superior ao do ano passado, em uma área de 2,2 milhões de hectares, um avanço de 7% na comparação com a safra anterior.
Estimativa – No Mato Grosso do Sul a segunda safra é estimada em 9,552 milhões de toneladas. O montante é 6% maior que a previsão inicial de 9 milhões de toneladas, o que representa a melhor safra de milho da história do Estado. A área cultivada foi de 1,918 milhão de hectares. Os dados são resultado do levantamento do Siga-MS, o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio implantado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), e em parceria com a Aprosoja e Famasul. O aumento da produção é atribuído à ampliação da área plantada e na estimativa de produtividade do milho.
Intervalo – Devido à colheita antecipada em relação a outros anos, neste ano haverá um intervalo maior até o próximo plantio, sendo uma oportunidade para os produtores realizarem operações como coleta de solo para análise, assim como correção da fertilidade por meio da aplicação de calcário, gesso ou fertilizante. Também é oportuno observar como estão as curvas de nível ou se existe compactação de solo, havendo tempo hábil para corrigir.
Cobertura do solo – Alguns produtores realizam a semeadura de aveia ou nabo forrageiro para cobertura e proteção do solo nesse período, porém nas lavouras que ficarão em pousio o produtor deve ficar atento com as plantas daninhas, realizando manejo para evitar que elas produzam sementes, representando desafio de controle para a próxima cultura/safra a ser implantada.
Fonte: Imprensa Copagril

Agro
Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca
Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.
Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.
O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.
O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.
A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.
O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.
Fonte: Pensar Agro