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Contratação de crédito rural na safra 2018/2019 fecha em R$ 176 bilhões, alta de 9%

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Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2018/2019, divulgado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

A aplicação de recursos do crédito rural, correspondente ao fechamento da safra 2018/2019, período compreendido entre julho/2018 e junho/2019, totalizou R$ R$ 176 bilhões. Esse desembolso representa um aumento de 9% comparativamente ao valor aplicado em igual período da  safra anterior nas modalidades custeio, industrialização, comercialização e investimento.

Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2018/2019, divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, com base nos dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), do Banco Central.

As contratações do crédito rural para custeio somaram R$ 99 bilhões (+7%), dos quais R$ 19,9 bilhões (+24%) realizados pelos médios produtores (Pronamp).

Para os investimentos, os desembolsos alcançaram R$ 43,63 bilhões, registrando alta de 9% em relação aos valores aplicados na safra anterior, com destaque para os programas de investimentos realizados pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) com incremento de 18%, ou seja, R$ 15 bilhões aplicados.

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Entre os destaques nos programas de investimentos estão o Moderfrota, para aquisição de máquinas e implementos agrícolas (R$ 8,8 bilhões – 17%); Moderagro, para projetos de modernização e expansão da produtividade nos setores agropecuários (R$ 857 milhões – 26%); PCA, para a construção e ampliação de armazéns (R$1,1 bilhão – 25%) e o Prodecoop, para as cooperativas investirem na modernização dos sistemas produtivos e de comercialização (R$ 1,36 bilhão – 159%).

Dentre os recursos em evidência nas fontes não controladas estão as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA’s), cujas aplicações aumentaram de R$ 24 bilhões para R$ 29 bilhões.

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Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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