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Agro

Brasil vai aumentar vigilância para evitar peste suína africana, diz ministério

Publicado em

Reuters

O Brasil ampliou a vigilância para evitar a entrada da peste suína africana no país, realizando a distribuição de material informativo sobre a doença, erradicada desde 1984 no território nacional, disse nesta terça-feira (25) o Ministério da Agricultura.

Segundo nota da pasta, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) instalou 88 painéis em aeroportos e portos, tanto em português quanto em inglês, e avisos sonoros estão sendo emitidos como alertas a passageiros.

“Aqueles que visitaram fazendas, zoológicos, feiras agropecuárias, áreas rurais ou outros locais com presença de suínos ou javalis, ou que trazem produtos de origem suína, devem procurar o balcão da Vigiagro”, informou o ministério.

A peste suína africana, fatal para porcos mas inofensiva para humanos, tem provocado estragos de grandes proporções às criações de suínos da Ásia.

Entre os mais afetados, estão a China, país com maior número de suínos do mundo, que já reportou mais de 120 surtos da doença desde agosto de 2018, data da primeira detecção, e o Vietnã, que abateu 2,8 milhões de porcos por conta da peste.

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Por conta da doença, a produção de carne suína chinesa pode cair para 38 milhões de toneladas em 2019, ante 54 milhões no ano anterior, segundo analistas do Rabobank.

Exportações brasileira em alta

O Brasil, por outro lado, tem exportado mais carnes para os chineses e a preços mais altos. Diante da crise sanitária na China, as exportações das carnes suína e de frango tiveram alta expressiva em maio. No caso da proteína de frango, os embarques foram 49% maiores que o registrado no mesmo período do ano passado.

Já no caso da carne suína, as exportações para a China cresceram 51% na comparação com o mesmo mês de 2018, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgados no início de junho.

“A China se isolou como principal destino dos embarques brasileiros. O efeito gerado no mercado pela crise sanitária no país asiático impulsionou as importações, o que gerou efeitos também na rentabilidade do mercado, com elevação de preços médios”, destacou à época, em nota, o presidente da ABPA, Francisco Turra.

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Agro

Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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