Política Nacional
Bolsonaro diz que avalia liberar cobrança de bagagens para aéreas de baixo custo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (14) que avalia sancionar a medida provisória (MP) aprovada pelo Congresso Nacional que proíbe a cobrança por bagagens de até 23 quilos em voos domésticos.
Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, ele disse que, ao sancionar o texto, editaria uma nova medida provisória para permitir a cobrança da taxa apenas para empresas aéreas de baixo custo, conhecidas como “low cost”.
Bolsonaro deu a informação durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Ele foi questionado sobre a posição em relação à MP das aéreas, aprovada pelo Congresso e cujo prazo final para sanção presidencial vence na próxima segunda-feira (17).
A MP, que autoriza a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras, foi modificada por deputados e senadores ao prever a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos.
O presidente afirmou aos jornalistas que é preciso ser criativo para encontrar uma forma de seguir a lei e garantir que o setor avance.
Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação no Brasil das empresas de baixo custo Norwegian Air (Noruega), Flybondi (Argentina) e Sky Airline (Chile).
Outros assuntos
Leia mais sobre outros assuntos que o presidente abordou durante o café da manhã.
- Homofobia
Ele disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu a criminalização da homofobia foi ‘completamente equivocada’.
De acordo com Bolsonaro, a decisão do Supremo prejudica as pessoas que são homossexuais. Ele argumentou que um empregador pensará “duas vezes” antes de contratar um homossexual.
“Tipificar a homofobia como se racismo fosse é o STF entrando na seara penal, estão legislando. Isso prejudica o próprio homossexual nesta decisão”. disse.
- Correios
Ele disse que decidiu demitir o presidente dos Correios, general Juarez Cunha. Segundo Bolsonaro, o militar se comportou como “sindicalista” e se manifestou contrário à privatização da estatal, avalizada por ele.
Bolsonaro afirmou que uma possibilidade seria colocar à frente dos Correios o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido da Secretaria de Governo nesta quinta-feira (13). Porém, o agora ex-ministro não deve assumir no momento nenhuma função no governo.
- Reforma da Previdência
Segundo o presidente, a “bola está com o Legislativo” e, portanto, o governo não irá “forçar a barra” na negociação com o Congresso para evitar o risco de “não aprovar nada”.
“O natural é ceder para aprovar o que é possível, mas no limite curto do previsto na economia”, afirmou presidente.
Disse ainda que, aprovada a reforma da Previdência, as próximas prioridades do governo são a reforma tributária e o pacote anticorrupção.
- Troca de mensagens
Bolsonaro disse que não segue recomendação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de utilizar um celular protegido com um programa de criptografia para se comunicar. Ele disse ainda não ter “nada a esconder”.
Segundo Bolsonaro, mesmo tendo recebido um celular com programa de criptografia, que protege as mensagens de maneira mais eficiente, ele optou por não utilizá-lo.
“Eu continuo agindo da mesma maneira. Eu não tenho nada a esconder. Se existe um telefone grampeado no Brasil, este é o meu”, afirmou o presidente.
Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja
A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.
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