Paraná
Arte sem fronteiras: aquarelista japonesa assume residência artística no Alfredo Andersen
Mayumi Taguchi é a nova residente do Museu Alfredo Andersen, assumindo a residência na Academia até 31 de maio. Tendo a aquarela como principal linguagem artística, o trabalho da artista japonesa constrói nuances sutis de cor e luz por meio da transparência característica da técnica.
Colecionando vivências ao redor do mundo, ela já viveu em diversos países, incluindo Itália, Alemanha e Reino Unido, onde decidiu deixar a carreira de designer e dedicar-se exclusivamente à aquarela. Da Europa, chegou no Brasil em 2022, escolhendo especialmente Curitiba para iniciar uma nova experiência.
“Para mim, a arte não tem fronteiras. Ela vai além da dificuldade com uma nova língua e uma nova cultura”, afirma Mayumi, que encara a jornada artística com receptividade e curiosidade para que o novo continente inspire o seu trabalho, acrescendo à sua herança cultural.
Durante sua residência, a artista se empenha em explorar a paisagem brasileira e os elementos locais com a aquarela, buscando criar diferentes linguagens que integrem seu repertório, e a sua afinidade em desenhar cenários com objetos.
Em contato com as obras de Alfredo Andersen, Mayumi vem explorando o acervo e buscando integrar a técnica da aquarela e o contemporâneo ao contexto do pai da pintura paranaense. Ambos estrangeiros no Brasil, mesmo que em datas e contextos diferentes, a aquarelista enxerga muitos traços da arte oriental em alguns trabalhos do norueguês, como na obra “Duas Raças”, de 1932.
Desafio é a palavra desta residência, segundo ela. Inspirada pela “busca do confortável através do desconfortável”, a cada dia Mayumi segue uma técnica ou uma maneira de pintar inusitada, como pintar apenas com a mão esquerda, observar um objeto embaixo da mesa de vidro ou, ainda, o impressionante experimento de desenhar 100 esboços em quatro horas.
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Apesar da grande inspiração no clássico aquarelista John Singer Sargent, Mayumi busca novos ares para seu trabalho em encontros informais com artistas e entusiastas, além da socialização que supera as barreiras do idioma.
Uma dessas trocas aconteceu com a visita do aquarelista contemporâneo e paranaense João Paulo Carvalho, um dos primeiros professores de aquarela da Academia Alfredo Andersen, em um diálogo sobre experiências, técnicas e visões artísticas.
Além de contribuir com o acervo do museu ao entregar o diário de bordo ao final da residência, a presença da artista no ateliê movimenta o espaço museal, contribuindo para a promoção com a comunidade local, onde ela compartilha com os visitantes suas experiências artísticas, técnicas e conhecimentos.
O público geral e grupos educativos podem visitar a artista de segunda a quinta, das 10h às 16h, agendando a visita pelo email [email protected].
Serviço:
Residência artística de Mayumi Taguchi
Até 31 de maio
Visitações de segunda a quinta, das 10h às 16h
Agendamentos em [email protected]
Museu Alfredo Andersen – Rua Mateus Leme, 336 – Curitiba
Fonte: Governo PR

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.