Paraná
Ana Carolina faz homenagem a Cássia Eller no palco do Guairão nesta sexta
Nomear uma turnê nem sempre é uma tarefa fácil para um artista. Para Ana Carolina, porém, foi diferente. “Ana canta Cássia – Estranho Seria Se Eu Não Me Apaixonasse Por Você” é um nome simples de um show inteiramente dedicado ao repertório de incontáveis sucessos da inigualável Cássia Eller, revisitados na voz de uma das mais importantes cantoras da Música Popular Brasileira. O show acontece nesta sexta-feira (19) no Teatro Guaíra.
Mais do que cantar o repertório de Cássia, Ana faz uma viagem no tempo. A turnê é uma conexão direta com a jovem garota mineira, que aos 16 anos ouviu Cássia pela primeira vez, apaixonou-se e nunca mais deixou de ser fã de camiseta. “São sentimentos muito contraditórios quando penso neste show. Primeiro, jamais imaginei que seria possível um dia poder cantar o repertório da Cássia. Obviamente era um sonho íntimo. Quis o destino que esse projeto surgisse e fosse sugerido justamente para mim”, diz Ana Carolina.
Ela se apresenta ao lado de uma banda composta Juliano Valle (teclados, programações, voz), Theo Silva (guitarras e violões), Lancaster Pinto (baixo e voz), Thiago Faria (violoncelo e voz), Cesinha (bateria, cajon, Kokoriko e voz), Leonardo Reis (percussão, cajon, Kokoriko e voz).
O show dirigido por Jorge Farjalla tem cinco atos, que são conduzidos por músicas que remetem a cada um deles: “Cartas”, logo na abertura, traz canções que se comunicam em estado de poesia pura; “Palavras” começa a investigar outros universos das duas cantoras, incluindo a paixão mútua pelo samba; “Sabotagem” é um momento da Cássia debochada e cheia de questionamentos sobre o status quo; “Girassol” traz de volta a delicadeza para a coroar a celebração; e o último bloco é um bis cheio de surpresas que serão desvendadas com a estreia da turnê.
- Escola de Dança Teatro Guaíra estreia nova temporada de apresentações nos colégios
- Museu Oscar Niemeyer promove exposição com mais de 100 obras da artista Elizabeth Jobim
Para chegar no repertório, Ana Carolina estudou a extensa discografia por meses até chegar num setlist ideal que retratasse a grandeza de Cássia Eller. “Tocamos as versões originais à exaustão para entender minuciosamente cada uma delas. Só aí que começamos a repensar em arranjos, para trazer uma releitura que conversasse comigo e que não renunciasse o DNA de Cássia em nenhum momento”, complementa.
Ana Carolina é cantora, compositora, arranjadora, produtora, instrumentista, musicista e artista plástica. Lançou seu primeiro disco em 1999 e hoje sua carreira já inclui 12 álbuns, seis DVDs e mais de cinco milhões de discos vendidos. Entre outros, ganhou sete vezes o Prêmio Multishow de Música Brasileira, três vezes o Troféu Imprensa e uma vez o Prêmio TIM de Música. O primeiro grande sucesso, “Garganta”, viria já no primeiro álbum. Depois dele, emplacou cerca de 30 singles nas paradas brasileiras.
As composições da artista já foram gravadas por nomes importantes como Maria Bethânia, Gal Costa, John Legend, Esperanza Spalding, Chiara Civello, Jorge Vercillo, Mart’nália, Zizi e Luiza Possi, Pedro Camargo Mariano, Preta Gil, entre outros. Em suas composições fez parcerias com Seu Jorge, Luiz Melodia, Gilberto Gil e Guinga, entre muitos outros.
Cássia morreu aos 39 anos em 29 de dezembro de 2001, após um infarto do miocárdio causado por uma malformação de seu coração. O álbum mais bem-sucedido dela foi o “Acústico MTV” (2001), com mais de um milhão de cópias vendidas e um prêmio Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock.
Serviço:
Apresentação: 19 de abril de 2024, às 21h
Local: auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)
Tempo de duração do espetáculo: uma hora e trinta minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos AQUI
Fonte: Governo PR

Paraná
Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).
A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.
A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.
No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.
Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.
Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).
Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.
O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.
A Polícia Civil investiha o caso.