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Dia do Turismo Ecológico: três RPPNs para você conhecer no Paraná

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O Paraná tem muito a comemorar nesta sexta-feira (1º), Dia do Turismo Ecológico. Referência em sustentabilidade, o Estado possui uma vasta área verde que encanta. Algumas delas, as Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs), são legados de quem faz da preservação ambiental um dos significados da vida. São 327 RPPNs no Paraná, 55.487,31 hectares de vegetação nativa preservada.

De acordo com o levantamento do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável por regulamentar essas reservas particulares, 24,7% das RPPNs do Estado possuem infraestrutura adequada para receber visitantes.

“Turismo ecológico, ecoturismo, turismo responsável e o sustentável. Os quatro têm a mesma premissa: utilizar um recurso natural para visitação, desde que propicie a conservação do meio ambiente. O turismo responsável e/ou ecológico ensina sobre a nossa responsabilidade por aquele ambiente, a noção de guardar e conservar. São os casos das RPPNs”, afirma o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto. “Nós contamos com essa parceria para ajudar a cuidar do meio ambiente do Paraná”, acrescenta.

Como forma de reforçar a conscientização ambiental nesta data tão importante para o desenvolvimento verdadeiramente sustentável, o IAT elenca três RPPNs que merecem ser visitadas no Paraná: Caraguatatiba da Divisa (São Manoel do Paraná), Ninho do Corvo (Prudentópolis) e o Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu (Piraquara).

Reserva Ecológica Caraguatatiba da Divisa

A Reserva Particular do Patrimônio Natural Caraguatatiba da Divisa possui 222,30 hectares de remanescentes de Mata Atlântica, com fitofisionomia Ombrófila Mista Semidecidual Submontana. Está situada na altura do Trópico de Capricórnio, em São Manoel do Paraná, no Noroeste do Estado.

A reserva possui quatro trilhas de fácil e médio percursos, sendo duas – Tupi Guarani (820 metros) e a Caraíba (860 metros) – usadas para chegar até o principal atrativo da RPPN, a Lagoa Preta. O local recebeu esse nome devido à quantidade de folhas que cobrem o fundo da lagoa. A cor superficial da água, porém, varia entre o verde e o azul.

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Há, ainda, a Trilha Guaicuru, com 975 metros, e a Trilha Tupi, de 145 metros, essa recomendada para as crianças por ser de trajeto mais curto.

A mata local é habitada por cutias, cachorros-do-mato, capivaras, queixadas, ouriços, antas, onças-pardas, entre outros animais, além de aves como jacutingas, gaviões, pica-paus, guachos, gralhas e urubus da cabeça vermelha.

O acesso é gratuito e não é preciso agendamento de visitas, apenas quando há um grupo com mais de cinco pessoas com necessidade de guia turístico (também gratuito).

A RPPN Caraguatatiba da Divisa fica na zona rural do município, na Estrada dos Índios, s/n – km 04 – 87215-000. Para mais informações, acesse o site da prefeitura de São Manoel do Paraná.

Ninho do Corvo

A RPPN Ninho do Corvo faz a preservação de 25 hectares de mata nativa da Floresta Ombrófila Mista, mais conhecida como Mata de Araucária. Está localizada em Prudentópolis, no Centro-Sul do Paraná, a 25 km do centro da cidade. Além das atividades na natureza, a Unidade de Conservação possui hospedagens em cabanas.

Entre os atrativos, os visitantes podem desbravar a tirolesa de 170 metros de extensão e a 30 metros de altura sob o Vale do Corvo; o rapel e a tirolesa no Cânion Barra Bonita, com 75 metros de extensão; mergulhar nas águas do Rio Barra Bonita e, por meio do trajeto entre paredes rochosas (via ferrata), chegar até uma piscina natural no interior do cânion.

Há também a opção da corvolesa, em que o participante, através de uma tirolesa com cerca de 140 metros de extensão, acessa a parte interior do Cânion Barra Bonita, com direito ao banho de cachoeira.

Os preços variam entre R$ 30, valor da entrada com direito à trilha até o cânion, e R$ 480 para o circuito entre todas as atividades ofertadas. O site do local é https://www.ninhodocorvo.net/.

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A Unidade de Conservação fica na Estrada Federal, s/n – Zona Rural, Prudentópolis. 

Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu

São 11,72 hectares de Mata Atlântica dentro da RPPN Observatório Ornitológico Nascente do Iguaçu, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. O principal atrativo do local é a observação de diferentes espécies de aves.

Da torre de observação (13 metros de altura), os visitantes podem observar uma parte das 458 espécies de aves que habitam a região, sendo que 44 estão incluídas na Lista Vermelha das Aves Ameaçadas de Extinção no Paraná. Para chegar até o topo, são 65 degraus com mirantes intermediários que possibilitam a interação com diferentes tipos de vegetação.

Outra opção são as três trilhas que compõem o parque: a Trilha dos Xaxins, Trilha do Platô e Trilha da Nascente. A primeira visa a contemplação do bosque de xaxins, alguns com a idade estimada em 200 anos. A do Platô é o ponto mais alto do local, com 1.107 metros de altitude e com a presença de árvores de grande porte como cedro-rosa (Cedrela fissilis) e gramimunha (Weinmannia paulliniifolia).

A Trilha da Nascente conduz à nascente de água que abastece o Observatório, com vazão de 360 litros por hora. Nela, encontram-se vegetações com risco de extinção, como imbuia (Ocotea porosa) e canela-sassafrás (Ocotea odorífera).

Os preços variam entre R$ 180 e R$ 900 de acordo com a atividade desejada e a quantidade de pessoas que formam o grupo de visita. O agendamento deve ser realizado via WhatsApp pelo número (41) 99708-5514 ou pelo e-mail [email protected], com datas disponíveis a partir de sábado (09).

Para mais informações acesse AQUI.

A RPPN fica na Rua dos Curiós, quadras 09, 14 e 15 – Recreio da Serra, Piraquara.

Fonte: Governo PR

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Estado institui repasse fundo a fundo para fortalecer políticas de inovação nos municípios

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial, anunciou nesta sexta-feira (31) o novo modelo de repasses fundo a fundo do programa Pacto pela Inovação. A iniciativa simplifica os processos de transferência de recursos, fortalece a autonomia municipal e estimula o desenvolvimento de políticas locais de inovação em todo o Estado.

O modelo de repasse fundo a fundo integra a estratégia do Governo do Paraná de construir uma governança estadual de inovação, fortalecendo a cooperação entre Estado e municípios. A iniciativa regulamenta a aplicação da Lei nº 22.107/2024, que assegura a destinação de parte dos recursos do Fundo Paraná para apoiar projetos de modernização, ciência, tecnologia e inovação nos municípios.

Com o novo formato, os valores serão transferidos diretamente aos fundos municipais de inovação, sem necessidade de convênios, tornando o processo mais ágil e acessível.

O secretário estadual da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, que assinou a resolução do novo modelo de repasse, afirmou que o objetivo é descentralizar os investimentos e ampliar a capacidade dos municípios de desenvolver políticas públicas voltadas à inovação.

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“Essa é uma mudança estrutural no modo como o Estado apoia a inovação nos municípios. Agora, as cidades terão mais autonomia e agilidade para investir em infraestrutura tecnológica, formação e projetos locais que impulsionem o desenvolvimento regional. O objetivo é atender o maior número possível de cidades, especialmente aquelas que têm menos condições hoje do que os grandes centros, que já possuem uma estrutura melhor”, destacou.

As transferências fundo a fundo serão destinadas a municípios que aderirem ao Pacto pela Inovação. No total, mais de 150 municípios já aderiram ao projeto. Para estarem habilitados, os municípios precisarão ter uma série de critérios para ter acesso aos recursos, como uma Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, um Conselho Municipal de CT&I e um Fundo Municipal de Inovação. A resolução será publicada nos próximos dias no Diário Oficial do Estado e no site da SEIA. 

A Prefeitura de Porecatu é um dos municípios que já aderiu ao Pacto da Inovação para iniciar investimentos no setor. “A iniciativa do Governo do Estado de repassar os recursos diretamente para as prefeituras é fundamental. Isso garante que o dinheiro chegue mais rápido, com base nas diretrizes e normas do Estado, e seja utilizado de forma correta e eficiente. Essa é a grande importância do repasse fundo a fundo: permitir a aplicação direta dos recursos em ações concretas de inovação”, afirma o prefeito Agamenon Paduan. 

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O Pacto pela Inovação é uma iniciativa da SEIA, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento tecnológico e a disseminação da cultura da inovação nos municípios. A adesão possibilita que as cidades avancem em estratégias para transformar suas gestões, fortalecer o ecossistema local de inovação e qualificar jovens em áreas como programação, robótica e informática.

Fonte: Governo PR

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