Política Nacional
‘Vamos seguir fazendo o que o governo não faz’, diz presidente da comissão da Previdência
O presidente da comissão especial da Câmara que discute a reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), divulgou uma nota nesta sexta-feira (14) na qual afirmou que os parlamentares continuarão “fazendo o que o governo não faz”. Acrescentou que a reforma deve estar “blindada” da mais nova “crise” criada pelo Poder Executivo.
Mais cedo, nesta sexta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que os deputados da comissão podem “abortar a nova Previdência” se aprovarem o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que retirou trechos propostos pelo governo.
“Não nos deixaremos contaminar pela fala do ministro Paulo Guedes num momento bom da reforma da Previdência. Sob liderança do nosso presidente Rodrigo Maia, seguiremos blindando a reforma de mais essa crise gerada pelo governo. […] Vamos seguir fazendo o que o governo não faz. Seguiremos dando centralidade a pauta econômica e blindando a reforma da Previdência”, afirmou Marcelo Ramos na nota.
Na opinião do presidente da comissão especial, quem tem de gostar da reforma são os investidores “ávidos por estabilidade fiscal”, os empresários “preocupados com seus negócios”, os trabalhadores “preocupados com seus empregos” e os desempregados “na esperança de dias melhores”.
Aliados de Bolsonaro já disseram que tentarão reintroduzir itens retirados pelo relator da proposta.
Repercussão
Também nesta sexta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que trabalha para a Casa aprovar a reforma ainda no primeiro semestre. Acrescentou que o governo de Jair Bolsonaro se transformou em uma “usina de crises permanente“.
“A vida inteira o ministro da Economia sempre foi o bombeiro das crises. Agora o bombeiro vai ser a Câmara. Nós não vamos dar bola para o ministro Paulo Guedes com as agressões que ele fez agora ao parlamento”, acrescentou Rodrigo Maia.
Além disso, o relator Samuel Moreira publicou a seguinte mensagem em uma rede social: “Meu papel como relator é construir consensos, e não alimentar intrigas. Tenho responsabilidade com o Brasil e compromisso com a reforma da #Previdência”.
Íntegra
Leia a íntegra da nota:
Nota
Não nos deixaremos contaminar pela fala do ministro Paulo Guedes num momento bom da Reforma da Previdência. Sob liderança do nosso presidente Rodrigo Maia seguiremos blindando a Reforma de mais essa crise gerada pelo governo. Servimos ao Brasil e aos brasileiros. Vamos seguir fazendo o que o Governo não faz. Seguiremos dando centralidade a pauta econômica e blindando a Reforma da Previdência. O trabalho do relator Samuel Moreira foi preciso no justo equilíbrio, garantindo potência fiscal, protegendo os mais pobres e exigindo a participação dos bancos nesse momento de necessário sacrifício de todos. Quem tem que gostar da reforma são os investidores ávidos por estabilidade fiscal pra voltar a investir, os empresários preocupados com seus negócios nesse tempo de crise econômica, os trabalhadores preocupados com seus empregos, os desempregados na esperança de dias melhores. Se esses estão satisfeitos, estamos no caminho certo e vamos seguir firmes trabalhando pelo Brasil e pelos brasileiros.
Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja
A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.
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