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Startups desenvolvem jogo educativo e plataforma para incentivar doação de sangue

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A oscilação no número de doadores traz o risco de desabastecimento nos bancos de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, a cada mil habitantes apenas 14 pessoas doam sangue no Brasil. Com o objetivo de aumentar este número uma startup de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, criou uma plataforma buscando fidelizar as pessoas que já são doadoras e atrair novos voluntários.

Com apoio da Fundação Araucária, o sistema desenvolvido pela Sangue Bom Serviços de Desenvolvimento de Software pretende interligar hemonúcleos com doadores e o comércio local, que oferece diversos benefícios exclusivos aos doadores regulares.

“Criamos uma plataforma web que será utilizada pelos hemonúcleos e comércio, interligada a um aplicativo gratuito para smartphones, o qual será utilizado pelos doadores de sangue. Com uma assinatura mensal, nossos parceiros do comércio cadastram promoções para aumentar seu movimento e incentivar o doador a continuar doando, vinculando as promoções às doações frequentes”, explica John Tonete, coordenador comercial da Sangue Bom.

O hemonúcleo terá uma forma de se comunicar e gerenciar os doadores, além de um espaço para fazer campanhas. “O sistema acaba sendo uma espécie de agenda para que o doador se atente ao momento da nova doação. Sabemos que no sistema convencional muitas pessoas doam quando lembram ou quando alguém precisa”, ressalta Tonete.

Além de ser um espaço de conscientização direta com os doadores sobre a importância da doação frequente, ele explica que a startup está sempre buscando a variação dos benefícios para incentivar a fidelização dos doadores. “A partir do momento em que o doador já pode fazer uma nova doação ele não tem mais acesso a esses benefícios fazendo com que volte a doar novamente para que o sistema libere os benefícios”, diz o coordenador comercial da Sangue Bom.

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PROGRAMA CENTELHA – A tecnologia foi um dos projetos apoiados pelo Programa Centelha que integra o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Startup Life (Napi) da Fundação Araucária. A iniciativa tem como objetivo estimular o empreendedorismo por meio de capacitações para o desenvolvimento de bens, serviços e processos inovadores.

Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o Centelha é um dos principais programas de apoio às startups do Estado do Paraná. “Ele atua de forma muito eficiente em um momento que percebemos que as startups têm mais dificuldade de iniciarem o seu processo para se transformarem em uma grande empresa. Então, a Araucária se junta a este esforço que é nacional para ajudar as startups”, destaca o diretor.

Em duas edições, o programa subsidiou aproximadamente 80 startups paranaenses com um investimento de R$ 4.665.000,00 do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

“É importante também considerar que hoje a Fundação Araucária é a instituição que mais apoia startups no Paraná. Somados os recursos até 2023 nós vamos ter mais de R$ 100 milhões em vários outros programas que foram aplicados”, ressalta Spinosa.

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JOGO COM CONTEÚDO DIDÁTICO – Outra startup apoiada pelo Centelha é a Ybyram Gamificacao Sustentável de Curitiba. O Ybyram é um jogo com conteúdo didático voltado às crianças de 9 a 11 anos, de forma interdisciplinar, a partir de um contexto de valores sustentáveis e humanos da ONU (Agenda 2030). A proposta, segundo uma das sócias da startup Gabriela Mondini de Lima, é uma alternativa disruptiva, divertida, leve e de valor. Busca sanar a falta de uma plataforma de ensino a distância, feita especialmente para crianças, considerando suas particularidades mentais e emocionais.

“A gente sempre estava pensando em como conectar a educação com a sustentabilidade. E queríamos algo diferente, por isso pensamos no jogo, que fosse realmente divertido e que por trás seria educativo”, afirmou Gabriela. “Testamos em duas escolas e vimos claramente uma evolução de crianças que não sabiam o que era sustentabilidade e depois sabiam que sustentabilidade, além de cuidar do planeta, era ajudar os outros, cada um fazer a sua parte na cidadezinha que construímos no jogo”, acrescenta.

A empresária destaca ainda que o apoio recebido pelo programa Centelha foi fundamental para o desenvolvimento da startup. “Nossa empresa só surgiu por causa do Programa Centelha. Ele foi o ponto de partida para existirmos”, disse.

“Aprendemos como ser uma empresa, desde como fazer o CNPJ até a comunicação entre pesquisa e empresa. O apoio financeiro foi muito importante, mas todo o acompanhamento e mentoria que tivemos foi primordial. Já pensamos em um novo projeto para participar da próxima edição do Centelha”, destaca Gabriela.

Fonte: Governo PR

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Paraná

Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

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Com o impacto, Ludmylla Moreno morreu no local.

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).

 

A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.

A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.

No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.

Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.

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Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).

Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.

O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.

A Polícia Civil investiha o caso.

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