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Região Oeste

Sonho realizado: governador entrega nova PRC-280, revitalizada com concreto

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quinta-feira (30) uma das obras mais aguardadas da região Sudoeste: a revitalização da PRC-280, entre Palmas e a BR-153. A rodovia, que é um dos principais corredores logísticos das regiões Sudoeste e Sul do Paraná, teve 59,55 quilômetros restaurados no trecho que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, em General Carneiro, no acesso a Santa Catarina. Eles foram feitos integralmente com pavimento rígido de concreto, técnica que é conhecida como whitetopping, inédita em rodovias estaduais do Paraná.

O Governo do Estado investiu R$ 107 milhões na obra por meio do Avança Paraná, programa que utiliza recursos financiados pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com o objetivo de resolver definitivamente uma demanda de décadas da população, que sofria com acidentes e prejuízos por conta dos buracos e a má qualidade da pista antiga.

“É um dia de muita alegria para Palmas e todo o Sudoeste. A PRC-280 era a pior rodovia do Paraná, a que mais tinha acidentes, e eu fiz um compromisso com a região de resolver isso de forma definitiva”, disse o governador. “Além disso, o setor produtivo precisa de uma rodovia eficiente para crescer. É um modelo de pavimentação em concreto com o dobro de durabilidade, fazendo um novo corredor logístico para atender o Sudoeste. É uma obra que começou e terminou no prazo e nos orgulha muito”.

Segundo Ratinho Junior, o modelo tem chamado a atenção de outros estados. “Essa rodovia virou uma referência para o País pela sua inovação. Recebemos delegações de Minas Gerais e do Rio de Janeiro interessadas em conhecer a modelagem, o maquinário e a tecnologia utilizados. Estamos exportando inovação”, destacou.

No início do mês, ele também anunciou a continuação da revitalização na PRC-280 . O segundo lote da restauração receberá um investimento adicional de R$ 187 milhões e a pavimentação também será feita com a técnica whitetopping, em um trecho de aproximadamente 40 quilômetros entre Palmas e a cidade de Clevelândia. Com isso, serão 100 quilômetros de concreto no local. “A nossa meta é chegar até Pato Branco, abrangendo todo o Sudoeste do Estado”, informou.

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Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti, além de atender uma demanda da população, o projeto é inovador e um dos poucos no País a utilizar a tecnologia. “Não só resolvemos o problema da PRC-280, mas com uma inovação: o whitetopping. No Brasil inteiro só existem 300 quilômetros com essa tecnologia e agora, destes, 60 quilômetros estão no Paraná, podendo chegar a 100 muito em breve. O governo não pensou só nessa gestão, mas no futuro. É o único Estado com pavimentação em whitetopping feito em pista simples”, disse.

Segundo o secretário de Planejamento, Guto Silva, com a revitalização a PR-280 começa a trilhar um novo capítulo. “Todo o setor produtivo e os moradores do Sudoeste pediam essa mudança, e com muito esforço garantimos uma rodovia para as próximas décadas. Esse é um dos investimentos mais emblemáticos da nossa história”, afirmou.

Segundo o prefeito de Palmas, Doutor Kosmos, a revitalização potencializará o desenvolvimento do município que lidera a produção de maçãs no Estado. “Uma melhoria nessa estrada era primordial e agora teremos chance de potencializar o PIB do Sudoeste. Estamos muito felizes”, comemorou.

A prefeita de Clevelândia, Rafaela Losi, já comemorou a segunda etapa das obras. “É a primeira vez em 45 anos que um grande investimento atende toda a região. A continuação dessa obra vai trazer benefícios imensuráveis para o Paraná”, disse.

 

MELHORIAS– A rodovia recebe um tráfego intenso de cargas pesadas e, por conta disso, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) optou pela técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico existente é adaptado para servir como base para um novo pavimento rígido de concreto, muito mais resistente ao tráfego de veículos pesados que circula no trecho. Na revitalização feita na PRC-280, foram executados 22 centímetros de concreto sobre o pavimento já existente.

Segundo a diretora técnica do DER, Janice Soares, há um maior custo-benefício e uma vida útil de mais de 20 anos. “Foi uma escolha técnica, tendo em vista que o tráfego é muito alto e a rodovia estava muito deteriorada. O concreto tem um menor custo de manutenção e dura bem mais”, disse. “Temos histórico do pavimento durar 60 anos, podendo chegar até 100 anos. Quanto mais passa o tempo, mais resistente o concreto fica. Se fizer uma manutenção correta e o uso adequado ele terá uma vida útil muito longa”, complementou.

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Os comerciantes da região já têm relatado melhorias significativas no trecho. Pedro Henrique, proprietário de um posto de gasolina na rodovia, conta que nos últimos anos a estrada estava intransitável, mas que agora está bem melhor e impulsionou o movimento no local. “Tinha muito buraco e, com isso, muitos acidentes, carros e caminhões quebrados. O acostamento era bem ruim”, disse. “Muitas pessoas antes desviavam daqui, faziam outras rotas por causa da estrada ruim e agora com certeza vão vir por aqui de novo”.

Segundo Mauricio Tamanho, comerciante da região que utilizava a rodovia para transporte de cargas entre Palmas e General Carneiro, a condição da via prejudicava a função. Ele também trabalhou em uma borracharia e conta que por muitos anos socorreu inúmeras pessoas na rodovia. Com a revitalização, segundo ele, há mais segurança para transitar na estrada. “Mudou bastante, o pessoal viaja mais tranquilo. Agora muita gente vem por aqui por causa da estrada. Beneficiou o comércio, os postos, tem bastante gente frequentando”, disse.

Já o caminhoneiro Orlei de Souza, que utiliza a via pelo menos uma vez na semana, disse que se sente mais seguro para trabalhar. “Trouxe bem mais tranquilidade. Com esse concreto podemos andar mais na parte da noite, já que antes não podia porque era perigoso, não tinha nem condição de rodar. O serviço depende muito da estrada e com a reforma ficou 100%”, declarou.

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Região Oeste

Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
Foto: Sanepar
Foto: Sanepar

Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.

A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.

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desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.

Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.

O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.

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