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Presos da Unidade de Progressão de Piraquara concluem trabalhos sobre livro de Dostoiévski

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Nesta quinta-feira (27), no Complexo Penitenciário de Piraquara, oito homens privados de liberdade custodiados na Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP) finalizaram a participação no Projeto Especial de Literatura, que propôs a leitura e diferentes atividades sobre o clássico “Crime e Castigo”, do escritor Fiódor Dostoiévski.

A iniciativa, lançada em fevereiro deste ano, foi desenvolvida por meio da Divisão de Educação e Capacitação (DEC), levando em consideração a importância da obra como fonte de estudo e reflexão, além da acessibilidade à cultura e educação, essenciais para a reabilitação da pessoa privada de liberdade.

O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, explica que a narrativa da obra escolhida estimula a reflexão sobre a trajetória de vida do detento. “O Projeto Especial de Literatura representa um enorme avanço ao sistema prisional paranaense porque esse livro leva o apenado à reflexão sobre sua condição de vida através da narrativa. Ele começou na unidade prisional estadual de Maringá e tem trazido bons resultados em todas as unidades que estamos aplicando, tendo retornos positivos dos próprios apenados”, ressalta.

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De acordo com a DEC, a implementação do projeto iniciou a partir de uma grande quantidade de exemplares doados ao sistema penal paranaense, advindos do Departamento Penitenciário Nacional – cerca de 40 volumes para cada estabelecimento do Paraná.

“Por esse motivo, e devido à alta aceitação do projeto especial pelas unidades e apenados, visamos sim dar continuidade a ele, selecionando outros livros clássicos de grande primor para o desenvolvimento dos apenados”, afirmou o chefe da Divisão de Educação e Capacitação, Juliano dos Santos Prestes.

O diretor da Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP), Marcelo Adriano da Cunha, destaca que a meta nesse tipo de projeto na unidade não é apenas trazer benefícios para o desenvolvimento do sistema prisional, mas também para a vida privada do preso, colaborando para seu retorno social e familiar.

“A Unidade de Progressão possui pilares importantes para a ressocialização de reclusos, como a capacitação profissional e educacional, o estudo e o resgate familiar. Ao oportunizar programas de educação, estimulamos as pessoas privadas de liberdade a adquirirem saberes que serão preciosos para seu crescimento, além do uso de seu tempo de reclusão da melhor forma possível”, finaliza.

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PROJETO – O projeto especial foi aplicado em 18 unidades prisionais em todo o Estado desde o início do ano. A estimativa é que finalize com aproximadamente 270 detentos participantes em todo o Paraná. Ele foi direcionado aos presos inseridos no programa de Remição pela Leitura, aos alunos da Educação Básica nos CEEBJAs Prisionais e aos detentos que de forma voluntária participam da Leitura Livre. As demais unidades ainda estão concluindo do projeto e também apresentarão os trabalhos finais realizados pelos custodiados nas próximas semanas.

Fonte: Governo PR

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Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

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Com o impacto, Ludmylla Moreno morreu no local.

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).

 

A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.

A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.

No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.

Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.

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Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).

Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.

O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.

A Polícia Civil investiha o caso.

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