Região Metropolitana
Policiais trocam tiros com, pelo menos, 15 criminosos depois de explosão em agência bancária na Região de Curitiba

Policiais trocaram tiros com, pelo menos, 15 criminosos depois de explosão em agência bancária em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, na madrugada desta segunda-feira (8), de acordo com a Polícia Militar (PM).
Os suspeitos fugiram. A situação aconteceu por volta das 3h30. A PM acredita que os ladrões fugiram pela BR-116 e faz buscas na região.
Quatro pessoas foram encaminhadas para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), na capital paranaense. Inicialmente, a PM havia informado que elas tinham sido presas, mas, na verdade, foram levadas para prestar esclarecimentos.
Moradores chamaram a PM após ouvirem o barulho da explosão e de disparos de arma. Quando a PM chegou à agência bancária, que fica no Centro da cidade, os ladrões ainda estavam no local. Então, houve troca de tiros.
Um dos cofres foi acessado pelos assaltantes. Porém, até a última atualização desta reportagem, a PM não sabia informar se os criminosos conseguiram roubar dinheiro.
O Cope está investigando o caso. As quatro pessoas que foram levadas à sede do Cope, segundo a PM, fingiram ser reféns.
A reportagem tenta contato com o Banco do Brasil. Com a ação dos assaltantes, a agência bancária ficou destruída.
Tentativa de assalto em junho
Em 11 de junho, houve uma tentativa de assalto nessa agência bancária. Na ocasião, um homem vestido de PM entrou no local para roubá-la, mas se deparou com um policial militar que estava fazendo um saque na agência bancária.
O suspeito acabou levando a arma e o colete à prova de balas do PM. O delegado de Quatro Barras, Luiz Carlos de Oliveira, disse na manhã desta segunda-feira acreditar que esse homem esteja envolvido na situação registrada nesta madrugada.
Contudo, o Cope avaliou de outra forma, pois a atuação foi em um “modus operandi” diferente. Por isso, inicialmente, o Cope não vê ligação entre as duas ações.
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Região Metropolitana
TC recomenda a Ponta Grossa adotar 28 medidas sobre mobilidade urbana

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) homologou a emissão de 28 recomendações à Prefeitura de Ponta Grossa. As medidas, cujo prazo para implementação varia de um a 36 meses, têm como objetivo melhorar a mobilidade urbana na principal cidade da Região dos Campos Gerais.
Elas foram indicadas pela Coordenadoria de Auditorias (CAUD) do TCE-PR, após esta realizar fiscalização sobre o assunto junto ao ente público. A atividade estava prevista no Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2022 do Tribunal.
De acordo com o relatório apresentado, seu objetivo foi “avaliar o planejamento e a implementação das políticas municipais de mobilidade urbana quanto a seu alinhamento aos princípios e diretrizes estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana, sobretudo no que diz respeito à priorização dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.
Decisão
Como resultado da auditoria feita pela CAUD, foram apontadas oito oportunidades de melhoria relativas ao tema no município, em relação às quais foi feita a indicação de 28 recomendações. Todas elas estão detalhadas no quadro abaixo.
O processo de Homologação de Recomendações foi relatado pelo presidente do TCE-PR, conselheiro Fernando Guimarães, que corroborou todas as indicações feitas pela CAUD. Os demais membros do órgão colegiado da Corte acompanharam, de forma unânime, o voto do relator na sessão de plenário virtual nº 4/2023, concluída em 16 de março. Cabe recurso contra o Acórdão nº 429/23 – Tribunal Pleno, publicado no dia 22 de março, na edição nº 2.945 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).
Resolução
A partir da vigência da Resolução nº 73/2019 do TCE-PR, todos os procedimentos resultantes de trabalhos fiscalizatórios realizados pelo Tribunal têm como ponto de partida a elaboração, pela unidade técnica responsável, de um Relatório de Fiscalização. Caso este apresente apenas sugestões de medidas para sanar impropriedades encontradas na gestão da entidade pública em questão, é instaurado processo de Homologação de Recomendações.
A medida tem como objetivo dar maior rapidez à implementação dessas iniciativas, indicadas apenas nos casos em que não são encontradas irregularidades de maior gravidade, que demandem a emissão de determinações ou a aplicação de sanções – situações ainda contempladas pelos processos de Representação e Tomada de Contas Extraordinária.