Agro
Maior produtora de poncã do País, Cerro Azul vai ganhar viveiro para produzir mais
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento lançaram, no domingo (14), em Cerro Azul, no Vale do Ribeira, durante a Festa Nacional da Poncã, o projeto de um viveiro de mudas que permitirá prolongar a oferta da fruta fora da estação fria do ano.
A medida vai garantir segurança na produção, fundamental para a economia da cidade. O município é considerado o maior produtor de tangeria poncã do País e tem o título de Capital Estadual da fruta.
O viveiro de mudas de citros será instalado na estação experimental do Iapar, que prestará apoio técnico aos produtores. O local será gerido pela prefeitura e pelo Sebrae e vai administrar mudas e borbulhas (gemas) de poncã, que permitirão prolongar a oferta da tangerina no mercado, beneficiando produtores e consumidores.
O programa também tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento das indústrias de suco e das cooperativas na região, com a comercialização de produtos de valor agregado, e deve gerar nova oportunidade de renda para milhares de famílias, ainda vocacionadas aos pequenos negócios.
O município de Cerro Azul é campeão nacional na produção de tangerina poncã, com um volume anual ao redor de 50 mil toneladas, que equivale a 46% do total de tangerinas produzidas no Estado e 7% da produção nacional.
O viveiro desenvolvido pelo Iapar para Cerro Azul tem como objetivo transformar o conceito de produção de mudas de tangerina poncã na região. Atualmente, elas são produzidas em condições rudimentares, com as borbulhas coletadas nos pomares e cultivadas a céu aberto, sem proteção, o que impede inclusive a uniformidade na qualidade das plantas. Esse método não impede a plantação de mudas muito produtivas ao lado de outras que não se adaptam muito bem ao clima e ao solo, nem ao menos o controle sobre precocidade ou produção mais prolongada. Com o viveiro, haverá um padrão genético e fitossanitário.
Agro
Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca
Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.
Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.
O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.
O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.
A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.
O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.
Fonte: Pensar Agro
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