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Norte do Estado

Justiça determina que professor acusado de matar diretor de universidade vá a júri popular

Publicado em

G1 PR

A Justiça determinou que o professor Laurindo Panucci Filho, réu confesso da morte do diretor Sérgio Roberto Ferreira do campus Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) de Cornélio Procópio, no norte pioneiro do Paraná, vá a júri popular.

Ferreira tinha 60 anos e morreu depois de ser agredido na noite do dia 20 de dezembro do ano passado. No dia seguinte, Laurindo, de 44 anos, foi preso em flagrante em Teodoro Sampaio (SP) e confessou o crime, de acordo com a polícia.

Ao longo desta semana, a defesa dele pediu que fosse colocado em liberdade sob uso de tornozeleira eletrônica ou ficasse em prisão domiciliar. Mas, na sexta-feira (5), o juiz criminal Ernani Scala Marchini negou os pedidos e manteve a prisão dele.

Laurindo vai continuar na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) para onde foi transferido na quarta-feira (3).

Ele está em uma ala separada dos presos comuns e tem direito à chamada prisão especial por ter curso superior.

Na decisão, o juiz Marchini apontou que ao golpear a vítima várias vezes com uma machadinha, o agressor teve a intenção de matar, não dando a chance de legítima defesa da vítima. Por isso, determinou que professor seja julgado pelo Tribunal do Júri.

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Laurindo responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil após discordar de uma advertência da universidade, por meio cruel no uso de machadinha e por ter usado de dissimulação.

G1 tenta contato com a defesa de Laurindo Panucci Filho.

Laurindo Panucci Filho vai continuar na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) — Foto: Reprodução

Laurindo Panucci Filho vai continuar na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) — Foto: Reprodução

Relembre o caso

O diretor Sérgio Roberto Ferreira foi encontrado ferido na sala onde trabalhava, por funcionários da UENP, na noite de 20 de dezembro do ano passado. Conforme a polícia, ele levou golpes no crânio, no pescoço, no abdômen e no joelho. A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.

Os funcionários disseram à polícia que no local havia sinais de possível luta corporal e também um papel no qual continha uma advertência para o professor.

De acordo com o delegado Luciano de Souza Purcino, os funcionários também relataram que o suspeito tinha um histórico de problemas comportamentais.

Durante a prisão do professor, no interior de São Paulo, uma machadinha, supostamente usada no crime e que tinha marcas de sangue, foi apreendida pelos policiais.

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Denúncia

Em 28 de dezembro do ano passado, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou Laurindo Panucci Filho por homicídio triplamente qualificado. No mesmo dia, a Justiça recebeu a denúncia e tornou o professor réu.

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Norte do Estado

Venezuelano morre após cair de 8 metros de altura enquanto trabalhava em telhado de barracão no Paraná

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Conforme investigação, homem não usava equipamento de segurança na hora da queda — Foto: Sarandi Urgente/Reprodução

Um trabalhador venezuelano, de 42 anos, morreu após cair de uma altura de aproximadamente 8 metros em uma obra em Sarandi, no norte do Paraná. O caso aconteceu na tarde desta sexta-feira (6).

Conforme o delegado Willian Araújo Ribeiro, a vítima se chamava Josè Luis Jaramillo Hernandez e estava trabalhando no telhado de um barracão quando se desequilibrou e caiu.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as equipes de resgate chegaram ao local e encontraram o homem em parada cardiorrespiratória e uma lesão grave na região da cabeça. Ele não resistiu e morreu no local. O corpo dele foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá.

A Polícia Civil (PC-PR) instaurou inquérito para investigar as circunstâncias da morte.

Conforme o delegado, uma apuração prévia já indica que o venezuelano não estava usando os equipamentos de proteção pessoal (EPI) no momento da queda.

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O delegado também informou que Josè prestava serviço como pedreiro há seis meses para a empresa responsável pela obra. O g1 tenta localizar o contato da empresa.

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