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Estado beneficia 1.176 famílias paranaenses com água potável de qualidade no 1º semestre

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Os 51 poços tubulares instalados no primeiro semestre de 2023 pelo programa Água no Campo, desenvolvido pelo Instituto Água e Terra (IAT), já estão fornecendo água potável de qualidade para cerca de 1.176 famílias paranaenses, moradores de comunidades rurais de 20 municípios do Estado. O investimento do Governo do Paraná foi de R$ 400 mil. O planejamento do IAT é entregar mais 99 poços nesta segunda metade do ano, totalizando 150 estruturas, com aplicação orçamentária de mais R$ 1,1 milhão.

Diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaroque diz que o órgão ambiental tem implantado, em média, 150 poços artesianos por ano desde 2019, beneficiando todas as regiões do Paraná. Ele explicou que os poços tubulares são estruturas que conectam aquíferos subterrâneos com a superfície, ligação essencial para o fornecimento de água em localidades mais isoladas.

“O Paraná possui mais de 4 mil pontos que dependem de um sistema de saneamento rural. Geralmente a água nessas comunidades é coletada da captação de um córrego próximo, ou usando poços mais rasos, que são métodos que resultam uma água de menor qualidade. Esses córregos também são mais propensos à escassez em períodos de estiagem. Por isso, a construção de poços artesianos, estruturas bem mais eficientes no fornecimento de água”, explicou.

A água utilizada em um poço artesiano é oriunda dos aquíferos paranaenses. Ao todo, 177 municípios do Estado utilizam única e exclusivamente a água subterrânea para sobrevivência. Por isso é preciso fazer a perfuração com responsabilidade.

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Desde 2019, o Água no Campo já perfurou 605 poços em 163 cidades paranaenses, totalizando um investimento de quase R$ 10 milhões. Recursos que fazem a diferença nas estruturas administrativas municipais.

Segundo o diretor da Divisão de Poços do IAT, Ronye Alexandre Pinto Pascoalotto, se o município realizasse a contratação direta com uma empresa particular para perfuração de um poço, a obra poderia custar de R$ 80 mil a 120 mil por equipamento, dependendo do perfil geológico da região e da profundidade necessária para atender as necessidades hidrológicas dos habitantes. “Com o auxílio do Estado, o gasto passa a ser de R$ 20 mil a R$ 30 mil por poço. Ou seja, cerca de 20% do valor original, o que gera maior economia para os cofres públicos das prefeituras”, disse.

Ele destacou ainda a qualidade dos equipamentos instalados pelo IAT, o que garante o fornecimento e a qualidade da água consumida pela população. “Hoje nós utilizamos equipamentos rotopneumáticos fornecidos pelo governo federal. Esse material consegue perfurar, em média, 120 metros de um poço de 300 metros de profundidade em um dia. São máquinas com uma velocidade muito maior”, ressaltou Pascoalotto.

Após a conclusão dos serviços de perfuração, fica sob responsabilidade da prefeitura local a regularização da área de uso em comum, a operacionalização do poço (bomba, reservatório, energia e adução) e a solicitação da outorga de uso do manancial. No entanto, em 2023 o IAT também destinou recursos para ajudar na instalação de poços já perfurados, em ações que ultrapassaram R$ 2 milhões de investimentos para a compra de 91 kits de equipamentos destinados para 36 cidades.

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“No convênio, o IAT fica responsável por fornecer os equipamentos de perfuração e a equipe técnica para supervisionar a obra, enquanto o município disponibiliza o local e os materiais usados na construção, como tubos de revestimento, filtros, combustível, areia, brita e cimento”, explicou Scroccaro.

ÁGUA NO CAMPO – O programa Água no Campo é desenvolvido pelo Instituto Água e Terra, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). O objetivo é beneficiar famílias que não têm acesso à água e que dependem das atividades econômicas ligadas ao campo, em ações conjuntas com as prefeituras locais.

Para a perfuração de um poço artesiano é necessário anuência do órgão ambiental estadual. Após essa etapa, é preciso possuir a outorga do uso de direto das águas. Os requerimentos podem ser protocolados por meio do Sistema de Informações para Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos (SIGARH).

MUNICÍPIOS – As cidades beneficiadas nesses primeiros seis meses foram Barra do Jacaré (Norte Pioneiro), Brasilândia do Sul (Noroeste), Cianorte (Noroeste), Congonhinhas (Norte), Inácio Martins (Centro-Sul), Ipiranga (Campos Gerais), Ivaiporã (Vale do Ivaí), Agudos do Sul (Sul), Leópolis (Norte), Ampére (Sudoeste), Manoel Ribas (Centro), Mariópolis (Sudoeste), Porto Vitória (Sul), Rebouças (Centro-Sul), São Sebastião da Amoreira (Norte), Turvo (Centro), Jardim Alegre (Vale do Ivaí), Boa Ventura de São Roque (Centro), Cascavel (Oeste) e Quarto Centenário (Centro-Oeste).

Fonte: Governo PR

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IAT define pontos para destinação dos resíduos gerados pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu

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O Instituto Água e Terra (IAT) definiu dois pontos de destinação para os resíduos e entulhos gerados pelo tornado que atingiu o município na última sexta-feira (7). A medida, construída em parceria com a Defesa Civil Estadual, a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR), busca garantir o descarte ambientalmente correto e agilizar o processo de limpeza e reconstrução da cidade.

Os locais escolhidos são o aeroporto da cidade e o centro de eventos municipal, cada um com um tipo específico de destinação. Esses espaços estão fora das áreas de mananciais que abastecem o município e oferecem acesso seguro e adequado para o transporte do material.

“As ferragens de grande porte, que serviam de cobertura de ginásios e escolas, estão sendo levadas para o centro de eventos, por uma questão de logística e segurança. Já os entulhos de casas e prédios demolidos estão sendo depositados no aeroporto da cidade”, explicou o chefe do escritório regional do IAT em Guarapuava, Marco Antônio Silva.

A engenheira civil e responsável pela destinação de resíduos do IAT, Suelen Rocha, afirmou que os dois locais substituem o ginásio municipal, que havia sido utilizado de forma emergencial nos primeiros dias após o desastre. “Agora todo o material retirado das ruas deve ser levado apenas para esses locais. São pontos que foram definidos justamente para melhorar a logística e permitir que a cidade comece a ser reconstruída o quanto antes”, afirmou.

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Esses espaços, no entanto, têm caráter provisório e em uma etapa posterior os resíduos serão encaminhados para um aterro licenciado. “Neste momento, a prioridade é limpar a cidade. Depois, todo o material será destinado corretamente, de forma permanente”, acrescentou. Ainda não foi possível levantar a quantidade de entulhos gerados pelo tornado.

ÁREA RURAL – Além das ações na área urbana, o IAT também atua na zona rural do município, impactada pelo tornado.

A engenheira agrônoma do IAT, Caroline Rech, ressaltou que o órgão iniciou o mapeamento dos danos e tem prestado apoio humanitário às famílias. “Realizamos o levantamento das propriedades atingidas, transportamos mantimentos e levamos equipes do Crea-PR para avaliar os imóveis danificados, garantindo que essas famílias recebam o mesmo suporte dado à área urbana”, disse.

Duas regiões rurais foram mais afetadas: uma na área de assentamento, no sentido de quem vem de Quedas do Iguaçu, e outra em direção a Porto Barreiro e Laranjeiras do Sul. “Até o momento, já identificamos mais de 20 famílias atingidas. Além das casas, muitas pessoas perderam animais, que eram sua fonte de sustento. Nosso objetivo é fazer com que o socorro chegue o mais rápido possível”, afirmou.

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ATENDIMENTO RÁPIDO – O IAT, por meio da assessoria jurídica e as diretorias de licenciamento estratégico, está trabalhando na elaboração de novas normativas para agilizar as autorizações relacionadas ao reaproveitamento do material lenhoso proveniente das árvores caídas, especialmente nas áreas rurais. Também foi definida prioridade máxima às licenças ambientais necessárias para a reconstrução de prédios públicos e demais estruturas do município.

Além de Rio Bonito do Iguaçu, o Escritório Regional de Guarapuava também está atuando no município-sede e nas cidades de Turvo, Pinhão, Foz do Jordão, Candói e Porto Barreiro, localidades que também foram atingidas pelo tornado e fortes chuvas em suas áreas rurais.

Fonte: Governo PR

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