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Paraná

Embora não falte sangue, ainda faltam cerca de 100 mil doadores no Paraná

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Bem Paraná - Rodolfo Luis Kowalski

No Dia Mundial do Doador de Sangue (nesta sexta-feira, 14), o Paraná tem muito a celebrar, mas também motivos para trabalhar ainda mais em cima do assunto. Embora a cada dia o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) receba em média 800 doações de sangue por dia, o número de doadores no estado fica longe do ideal. Existem hoje 225 mil doadores de sangue no estado (o equivalente a 1,98% da população), enquanto o número ideal de doadores seria de pelo menos 316 mil (2,78%), segundo recomendação da OMS.

Apesar do cenário, Liana Andrade Labres de Souza, diretora do Hemepar explica não há falta de sangue no Paraná graças à existência de uma rede integrada e toda uma operação logística.

“Nós estamos quase 1% abaixo (do recomendado pela OMS), mas quando pegamos todo o Paraná não há falta desangue porque fazemos um trabalho de uso racional do sangue e porque trabalhamos em rede. Então o sangue excedente em Maringá, Francisco Beltrão , transportamos para Curitiba, e o que está excedente aqui vai para outras unidades. Então não temos falta de sangue para os procedimentos (médicos)”, explica Liana.

Segundo ela, então, a questão não chega a ser um problema, mas mais uma angústia, uma preocupação para o caso de uma catástrofe. “Não é um problema, só dá uma angústia nas pessoas que veem a geladeirameio vazia. Nossa preocupação é se tiver uma catástrofe, um grande acidente, e aí podemos ter alguma dificuldade e passar por isso de faltar (sangue)”, diz.

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A se destacar, ainda, o fato de que o Paraná, embora longe do índice ideal projetado pela OMS, fica acima da média nacional, com 1,6% da população aparecendo como doadora de sangue, segundo o Ministério da Saúde. Segundo Liana, uma possível explicação para isso é a forte imigração europeia e asiática para a região Sul do Brasil, em especial a imigração vinda de países como Alemanha, França, itália e Japão.

“Sempre tivemos uma boa resposta dos doadores quando precisamos, alertamos que estamos com necessidade. Talvez (esse maior percentual de doadores no Paraná) venha da formação, porque recebemos muitos imigrantes de países que tiveram nas suas histórias muitas guerras, catástrofes, e por isso precisaram sempre de reposição de sangue, o que acaba gerando uma cultura muito maior nesse sentido.”

Ações especiais para incentivar a doação mesmo no Frio
De acordo com Liana Andrade Labres de Souza, diretora do Hemepar, depois de registrar em janeiro um crescimento de 10%, nos últimos meses as doações de sangue feitas ao Hemepar têm mantido o mesmo nível verificado no ano passado. A preocupação é que no mês de junho, por causa do frio, da maior incidência da gripe e de ataques alérgicos, o número de doações costuma cair cerca de 30%.

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Para contornar o problema e evitar uma queda muito acentuada, uma série de ações estão programadas. No dia 14, por exemplo, haverá uma ação especial na Camerata Antíqua de Curitiba, onde as pessoas poderão fazer uma doação “mais agradável”, com música e brinde no lanche para os doadores. Além disso, em toda a Hemo Rede os lanches serão incrementados no Dia Mundial do Doador de Sangue, também com a distribuição de brindes e outros materiais aos doadores.

Além disso, do dia 14 ao dia 31 acontece a campanha Sangue de Torcedor, que pretende incentivar os fãs de futebol a realizarem doações, e ao longo desta semana militares do Exército que atuam no Paraná estão doando sangue em todo o estado.Já em julho, uma parceria com a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) de Curitiba irá incentivar os atletas curitibanos a doarem sangue.

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Paraná

Polícia reforça segurança no jogo do Atletiba neste sábado em Curitiba; vias ficarão fechadas antes do jogo

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(Foto: PMPR)

A Polícia Militar do Paraná (PMPR) anunciou que intensificará as ações de policiamento ostensivo e preventivo para a partida entre Athletico e Coritiba, marcada para este sábado (25), no Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba, com início às 16h. A medida faz parte dos esforços para garantir a segurança dos torcedores e profissionais envolvidos no evento esportivo.

Segundo a PMPR, o foco principal das operações será a preservação de vidas e a manutenção da ordem pública, promovendo um ambiente seguro durante todo o evento. As vias próximas ao estádio serão fechadas três horas antes do início do jogo, como parte do esquema de segurança, com o objetivo de evitar tumultos e facilitar o fluxo de torcedores.

Ruas fechadas

Ponto 01- Rua Mauá x Dr. Zamenhof;
Ponto 02 – Rua Dr. Goulin x Rua Barão de Guaraúna;
Ponto 03 – Rua Amâncio Moro x Rua Ubaldino do Amaral;
Ponto 04 – Rua Ubaldino do Amaral x Rua Floriano Essenfelder.
Pontos sujeitos a mudanças conforme a necessidade.

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