Região Oeste
Em Foz do Iguaçu, policiais usam bombas de gás para conter manifestantes

Policiais usaram bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para conter a manifestação em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, no fim da manhã desta sexta-feira (14). Manifestantes arremessaram pedras contra os agentes.
Um professor da rede estadual, que fazia parte de um grupo de manifestantes que tentava impedir a saída de ônibus do Terminal de Transporte Urbano (TTU), foi preso por desobediência, desacato e resistência à prisão.
Uma professora ficou ferida durante o confronto. Ela foi socorrida e encaminhada para a UPA.
O grupo se reuniu em frente ao Bosque Guarani por volta das 7h e voltou no fim da manhã depois de uma passeata pelas principais ruas do Centro da cidade. A manifestação foi encerrada por volta das 13h30.
Os atos fazem parte da greve geral aderida por várias categorias de trabalhadores em todo o país nesta sexta-feira.
Os manifestantes protestaram, entre outros, em defesa da educação e contra a reforma da Previdência, o desemprego e a liberação do uso de armas de fogo.
Outro lado
Em nota, a PM informou que acompanhava desde o início a manifestação e que foi solicitado para que os manifestantes saíssem do local e que “o manifestante investiu contra a equipe com xingamentos e por esse motivo foi preso por desacato e desobediência”.
Quanto à manifestante ferida, a PM disse que a atendeu ela no local e que provavelmente foi atingida por uma pedra lançada por outros manifestantes.
Professores que a acompanharam afirmaram, no entanto, que ela foi atingida na nuca por um tiro de borracha.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.