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Região Oeste

Contrabandistas e traficantes usam desvios para fugir de fiscalização da Operação Muralha, na região de Foz do Iguaçu

Publicado em

Por Zito Terres, José Roberto Alves e Marcos Landim, RPC Foz do Iguaçu

Contrabandistas e traficantes utilizam desvios ilegais para tentar fugir da fiscalização realizada por agentes na Operação Muralha, montada na região de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

O esquema criminoso, segundo a Receita Federal, conta com pessoas responsáveis por cobrar e controlar o acesso aos desvios.

A fiscalização montada na BR-277, em Santa Terezinha de Itaipu, também na região oeste, é realizada pelo Exército, Polícia Federal e Receita Federal. O objetivo da força-tarefa é impedir crimes, na principal rota de traficantes e contrabandistas, na fronteira do Brasil com o Paraguai.

As estradas rurais ao redor do ponto onde é realizada a operação se tornaram outra rota para o crime, conforme a polícia.

Com uma câmera escondida, um produtor da RPC negociou uma passagem de mercadorias pelo desvio, e flagrou a negociação pelo esquema criminoso.

Com uma câmera escondida, o produtor da RPC negociou uma passagem de mercadorias pelo desvio — Foto: Reprodução/RPC

Com uma câmera escondida, o produtor da RPC negociou uma passagem de mercadorias pelo desvio — Foto: Reprodução/RPC

Produtor: E quanto você me cobra cada volume?

Homem: É 50 pila cada volume.

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Produtor: Passa por dentro da fazenda daí, ?

Homem: É. Eu levo até do outro lado ali só.

Produtor: Do outro lado do riozinho?

Homem: É. Você pega ali e vai embora.

O homem responsável pela cobrança irregular afirma que o movimento de veículos é frequente no local.

Homem: E o carreiro está bem batido, ? Deus o livre! Se tu entrar ali fica bobo de ver. Mas eu não tô falando. Os caras descarregavam 10 carros aqui. Passavam aí e iam embora.

A Receita Federal informou que monitora o desvio, mas admite que nem sempre consegue flagrar os crimes.

“Geralmente eles colocam olheiros vigiando os nossos movimentos de forma a permitir a fuga deles. Então, fica esse jogo de gato e rato”, disse Allan James de Faria, analista tributário da Receita.

A rota usada pelos suspeitos para fugir da fiscalização possui trechos de mata fechada e de difícil acesso. Na semana passada, agentes das forças de segurança apreenderam mercadorias em um matagal da região.

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Conforme a polícia, os produtos foram abandonados quando as equipes de fiscalização chegaram.

Quando os contrabandistas e traficantes conseguem fugir, utilizam uma rota que fica a aproximadamente dois quilômetros da ação da Operação Muralha, ainda na BR-277. O acesso permite que os suspeitos acessem novamente a rodovia para seguir viagem.

Trecho tem partes com mata fechada e de difícil acesso — Foto: Reprodução/RPC

Trecho tem partes com mata fechada e de difícil acesso — Foto: Reprodução/RPC

Assaltos

A ação dos contrabandistas e traficantes pelo desvio chama a atenção de outros criminosos, conforme a polícia.

No dia 29 de junho, um policial civil trocou tiros com três homens. Um deles foi baleado, após tentar cometer assaltos em São Miguel do Iguaçu, em um dos pontos utilizados para escapar da operação.

No dia 29 de junho, um policial civil trocou tiros com três homens — Foto: Reprodução/RPC

No dia 29 de junho, um policial civil trocou tiros com três homens — Foto: Reprodução/RPC

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Região Oeste

Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
Foto: Sanepar
Foto: Sanepar

Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.

A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.

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desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.

Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.

O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.

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