Política Nacional
Comissão especial aprova texto da reforma da previdência por 35 votos a 12

A comissão especial aprovou na madrugada deste sábado, 13, a redação final da reforma da Previdência por 35 votos a favor e 12 contra, um voto a menos de cada lado do placar registrado no dia 4 de julho quando o colegiado aprovou o relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP), que passou pelo plenário da Casa em primeiro turno nesta semana. A diferença foi devido a duas ausências no colegiado nesta sexta-feira.
Agora, o texto deverá ser votado em um segundo turno também pelo plenário, que deverá ter início no dia 6 de agosto, após o recesso parlamentar.
Nesta sexta-feira, 12, a Câmara concluiu a votação do primeiro turno da reforma da Previdência, com a análise dos destaques – as sugestões de mudanças ao texto-base que já tinha sido aprovado na quarta-feira. No final, foram aprovadas mudanças que suavizaram as regras para homens, mulheres, professores e policiais.
Mesmo com as mudanças, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que a economia com a reforma nas regras de aposentadoria e pensão deve ficar em torno de R$ 900 bilhões em dez anos.
O texto aprovado nesta sexta propõe que os homens só poderão se aposentar aos 65 anos e as mulheres, aos 62 anos, com um tempo mínimo de contribuição de 15 anos (homens e mulheres).
A modalidade da aposentadoria por tempo de contribuição – que exige tempo mínimo de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) vai acabar, caso a reforma seja aprovada da forma como está. Os novos critérios valerão para quem ainda não começou a trabalhar. Quem já está trabalhando e contribuindo para o INSS ou o setor público terá regras de transição.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.