Política Nacional
Bolsonaro diz que faltam ‘alguns ajustes’ e que saque do FGTS ‘deve ser’ anunciado nesta quinta

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18) que ainda não foi “batido o martelo” sobre como funcionará a liberação do saque de contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep, mas que o anúncio oficial deve ser feito ainda nesta tarde. Às 16h, a agenda de Bolsonaro prevê uma cerimônia alusiva aos 200 dias de seu governo.
Questionado sobre o modelo, o presidente declarou que não deseja se antecipar à equipe econômica do governo. Bolsonaro falou rapidamente com jornalistas na portaria da residência oficial em Brasília.
“Se deve ser anunciado hoje é porque não foi batido o martelo. Se for batido o martelo, faltam alguns ajustes. Não quero aqui antecipar a equipe econômica”, disse.
Bolsonaro já havia dito na quarta, em viagem à Argentina, que os detalhes sobre a proposta de liberação de saques seriam definidos durante a semana.
Na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou em entrevista à GloboNews, na Argentina, a liberação dos saques do FGTS e do PIS-Pasep para tentar reaquecer a economia com a injeção de R$ 63 bilhões no mercado.
O PIS é um abono pago aos trabalhadores da iniciativa privada administrado pela Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago a servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
De acordo com o colunista do G1, Valdo Cruz, a equipe de Guedes apresentará a Bolsonaro mais de uma proposta de saque de FGTS.
Entre essas propostas, estão:
- saque único de um percentual de contas ativas e inativas do fundo;
- saque apenas de contas inativas neste ano;
- criação de um modelo de saque anual, que poderia funcionar como um 14º salário para o trabalhador.
Segundo Valdo, o valor inicialmente divulgado pelo ministro Paulo Guedes, de injetar R$ 42 bilhões na economia, pode ficar menor para evitar retirar recursos do FGTS destinados ao financiamento habitacional. Técnicos envolvidos no estudo falavam em algo na casa de R$ 30 bilhões.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.