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Biblioteca Pública do Paraná inaugura Estante Afro — Maria Águeda com mais de 500 livros

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A Biblioteca Pública do Paraná (BPP) inaugurou neste sábado (2) a “Estante Afro — Maria Águeda”, com mais de 500 títulos de livros de autores negros, doados pelo Centro Cultural Humaitá, por intermédio do escritor e ativista Kandiero, idealizador do Instituto. As obras vão incorporar o acervo atual da biblioteca, que possui aproximadamente 750 mil itens.

Ao abrir a cerimônia de inauguração, o diretor da BPP, Luiz Felipe Leprevost, ressaltou que o ato é o início da construção do acervo. “Continuaremos recebendo doações. Esta ação representa o caráter democrático da instituição, sendo uma das poucas bibliotecas do Brasil a possuir um acervo totalmente dedicado à literatura negra”, afirmou.

Kandiero, responsável pela intermediação da doação do acervo, disse considerar este lançamento um momento histórico e que, de certa forma, coroa os 20 anos de ensino da história e cultura afro no currículo escolar. “Aos poucos vamos rompendo o consenso da invisibilidade e a visibilidade do consenso”, disse ele. “Próximo do fim da década dos afrodescendentes (2015-2024), proposto pela ONU, cujo tema é justiça, reconhecimento, desenvolvimento e enfrentamentos discriminações múltiplas e agravadas, a Biblioteca Púbica do Paraná dá este passo e contribui com a valorização e visibilidade da presença negra e da cultura afro no Paraná”, ressaltou o ativista e editor à frente do Centro Cultural Humaitá.

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Houve uma apresentação musical com Rubia Divino e Klüber, com repertório do álbum “Transborda”, da cantora. Bruno Leonardi, responsável pela Seção de Documentação Paranaense da BPP; Edicelia Souza, Kandiero e Rosane Arminda Pereira, todos ligados a movimentos afros, participaram de uma mesa-redonda sobre a importância desta ação.

O público, formado por professores, líderes de instituições e movimentos negros, ressaltou a importância de um debate voltado à cultura afro, além de espaços educativos e culturais que destaquem a produção negra. 

O evento foi finalizado com o Sarau das “Marias”, composto por Claudia Maria Ferreira, Dilma Martins dos Santos, Jocilene Macario, Joselisa Teixeira de Magalhães, Rosane Arminda Pereira, Rosilda de Fátima Schimanski Taborda e Silvana Felipe Benedito (com leitura de Pedra Felipe Benedito).

Participaram da cerimônia a professora Clemilda Santiago Neto, diretora de Igualdade Racial, Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Secretaria da Mulher e Igualdade Racial; André Avelino, diretor de Ação Cultural e Incentivo à Cultura, da Secretaria da Cultura; Angela Sarneski, da Rede Mulheres Negras – PR e Associação Laura dos Santos.

MARIA ÁGUEDA – O nome é uma homenagem à Maria Águeda, mulher livre e negra, vinda da região de Tindiqüera, hoje Araucária. Na Curitiba de 1804, ela se negou a obedecer ordens da esposa do capitão-mor da vila e, por isso, foi levada à prisão, tornando-se um dos símbolos da cultura afro-paranaense.

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A estante ficará no hall térreo durante 15 dias e depois será abrigada na Seção de Documentação Paranaense, localizada no segundo andar da biblioteca. Entre os livros doados estão: Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves; Brasil Afro Alto Revelado, de Miriam Alves; Os Últimos Inéditos de Prosa e Poesia, de Cruz e Souza,  e As Andorinhas, de Paulina Chiziane.

A ação conjunta com a Secretaria de Estado de Cultura promove e fortalece as pautas relacionadas à cultura negra, não só no Paraná como no Brasil. A iniciativa tem um grande simbolismo e marca uma das principais missões de uma biblioteca: ser um local de encontro comunitário acolhedor, aberto e gratuito, onde todos podem refletir, compartilhar e debater.

BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ – Criada em 1857, a Biblioteca Pública do Paraná é uma das maiores e mais importantes bibliotecas públicas do Brasil, com aproximadamente 750 mil livros, periódicos, fotografias, mapas, cartazes e materiais multimídia. Os serviços e projetos desenvolvidos pela instituição garantem acessibilidade e diversidade, tornando o espaço um dos centros culturais públicos mais visitados do país.

SERVIÇO:

Biblioteca Pública do Paraná

Rua Cândido Lopes, 133, Centro

Curitiba/PR

3221 4900

bpp.pr.gov.br

facebook.com/bibliotecapr

Fonte: Governo PR

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Caminhonete com família de MT capota e jovem de 18 anos morre em rodovia no Paraná

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Com o impacto, Ludmylla Moreno morreu no local.

O acidente aconteceu na madrugada de terça-feira (04), entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR).

 

A jovem mato-grossense Ludmylla Moreno Taramelli, de 18 anos, morreu na madrugada de terça-feira (04), após a caminhonete S10 em que estava capotar na PR-445, entre o Distrito de Warta e Bela Vista do Paraíso (PR). Os pais dela e os irmãos de 16 e 2 anos, ficaram feridos.

A caminhonete era conduzida pelo pai de Ludmylla, Alex Sandro Alberto Moreno Taramelli, de 41 anos. A família, moradora de Rondonópolis (212 m de Cuiabá), estava a caminho de uma praia em Santa Catarina quando aconteceu o acidente.

No trajeto, o pai da jovem perdeu o controle da direção devido ao desnível entre o acostamento e a pista de rolamento, e o carro capotou por cerca de 30 metros. O veículo parou com as quatro rodas para cima.

Com o impacto, Ludmylla morreu no local. Já o pai dela, a mãe Valéria Antônio Moreno Alberto, de 39 anos, e os outros dois filhos do casal, ficaram gravemente feridos.

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Os irmãos mais novos foram socorridos por um casal que passava pelo local no momento do acidente e levados para o Hospital da Zona Norte, em Londrina (PR).

Pouco tempo depois, já com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o casal também foi encaminhado para a unidade hospitalar.

O atual estado de saúde dos feridos não foram divulgados. O corpo de Ludmylla foi encaminhado à Polícia Científica para perícia.

A Polícia Civil investiha o caso.

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