Política Nacional
Votação do texto-base da reforma da Previdência fica para esta quarta-feira

O texto-base da reforma da Previdência será votada nesta quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados. A sessão que deveria apreciar o assunto durou até 0h45 desta quarta.
A sessão extraordinária para votar a reforma começou oficialmente às 16h50 desta terça-feira (9) e se arrastou por toda a noite. A votação ficou para quarta-feira porque um requerimento para encerrar a discussão na Câmara – mesmo sem que a lista de discussão estivesse esgotada – foi encaminhado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, às 23h30 desta terça. Depois, o requerimento acabou aprovado por 353 votos, contra 118. Após essa aprovação, Maia encerrou a sessão e chamou a sessão de quarta-feira com início às 10 horas.
Um movimento de partidos por mudanças na proposta provocou atraso na discussão. Antes da análise da reforma, deputados iniciaram a discussão das mudanças nas regras previdenciárias e ainda debateram um projeto que regulamenta a “Vaquejada”. Essa sessão só foi encerrada às 20h28, para ser retomada 20 minutos depois, já de olho na reforma.
Quando foi retomada, a sessão teve deputados debatendo requerimentos para atrasar a votação. Maia chegou a dizer que a sessão iria durar até a madrugada – podendo ir até as 3 horas – para que os deputados ao menos finalizem a fase de discussão. O presidente da Câmara admitiu que a votação poderia ficar para quarta-feira (10).
Como se trata de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a proposta da reforma da Previdência precisa de 308 votos para ser aprovada em primeiro turno. Caso contrário, não será mais apreciada. Se aprovado, o texto-base ainda será votado em segundo turno na Câmara antes de ser encaminhado ao Senado.

Paraná
Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.
A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.