Curitiba
Oficinas credenciadas pela JMK para conserto de veículos oficiais do Paraná ficam no prejuízo

Donos de oficinas mecânicas credenciadas pela JMK, empresa responsável pela manutenção dos veículos oficiais do Governo do Paraná, reclamam que ficaram no prejuízo com o esquema de fraude investigado na Operação Peça Chave, da Polícia Civil.
A investigação aponta prejuízo de mais de R$ 125 milhões aos cofres públicos. Para a polícia, os donos da JMK adulteravam orçamentos que vinham das oficinas credenciadas e inventavam serviços para cobrar mais caro do governo pelos reparos.
A oficina da empresária Vanessa Brasílio Pinheiro Trentini, em Curitiba, quebrou. Ela guarda dezenas de ordens de serviços e orçamentos de carros que consertou a pedido da JMK e não recebeu.
Ela diz estar com o nome sujo e ter amargado prejuízo de mais de R$ 100 mil. Por isso, entrou na Justiça para tentar receber. “Uma bola de neve só. Não me pagaram mais e eu não consegui pagar meus fornecedores e não consegui tocar adiante”, conta.
Outra proprietária de oficina em Curitiba, Marcolina Juliane, diz ter R$ 300 mil para receber da JMK e também vai cobrar na Justiça. Para diminuir as dificuldades de caixa, ela diz esperar voltar a prestar serviços par ao estado – desde que receba em dia.
“Vou trabalhar. Já até procuraram a gente, os bombeiros, Polícia Científica. Vamos continuar trabalhando”, indica a empresária.
O contrato governo com a empresa está suspenso. Uma decisão judicial autorizou o governo a negociar e pagar diretamente as oficinas. Dos 18 mil veículos da frota do estado, cerca de 700 ainda não foram consertados.
Essa forma de pagamento direto para as oficinas não vai durar muito tempo. Isso porque, o governo deve definir – até o fim de junho – escolher uma outra empresa para tocar a manutenção da frota oficial.
O contrato será de emergência, por até 180 dias. A promessa é a de que mecanismos mais rígidos de controle para que as fraudes não se repitam.
“A empresa que vir a ser contratada deverá demonstrar e comprovar efetivamente o repasse à empresa credenciada”, afirma o assistente técnico do Departamento de Transporte Oficial Ricardo André Borges.
Em nota, a JMK informou que vai provar na Justiça que sempre trabalhou dentro da legalidade e reforçou que o sistema empregado trouxe economia, controle e transparência na gestão de frotas do estado.

Curitiba
Bruno Rossi sai da toca pela 1ª vez

O 1º secretário da Câmara Municipal de Curitiba participou pela primeira vez de um evento oficial como representante do legislativo, Bruno Rossi, no primeiro mandato pelo Agir, foi o único vereador da capital do Paraná a participar da posse do conselheiro Ivens Linhares como presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR).
Bruno Rossi colocou o nanico Agir no mapa político de Curitiba, é o primeiro vereador da sigla no principal colégio eleitoral do Paraná, em parte pelo apoio do deputado federal Felipe Francischini e da deputada estadual Flavia Francischini, ambos do União Brasil.
Para 2026, os dirigentes estaduais já estão falando pelos quatro cantos que ele será um dos puxadores de voto da legenda à Assembleia Legislativa do Paraná.