Região Oeste
Marino Garcia toma posse na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu

O vereador Marino Garcia, atualmente sem partido, tomou posse do cargo na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, nesta sexta-feira (5).
Ele assumiu a cadeira no Legislativo local depois de conseguir na Justiça a suspensão da medida de afastamento determinada em fevereiro de 2017 como uma das condições para deixar a prisão.
A primeira ação, adiantou, será percorrer os bairros da cidade para saber das reivindicações dos moradores.
A decisão do ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), publicada na quinta-feira (27), atendeu a um pedido semelhante ao feito pela defesa da também ex-vereadora Anice Gazzaoui (Pode).
Por conta da decisão favorável, também entraram com pedido de extensão da liminar os ex-vereadores Rudinei de Moura, Edílio Dall’Agnol, Darci Siqueira e Luiz Queiroga.
Os seis são réus na Operação Pecúlio/Nipoti, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção na Câmara Municipal e na Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Marino Garcia e outros 11 vereadores haviam sido presos em dezembro de 2016, suspeitos de receber uma espécie de “mensalinho” em troca de apoio político para o ex-prefeito Reni Pereira (PSB).
O agora vereador disse que em quase dois anos e meio, desde que foi denunciado, nunca foi ouvido pela Justiça e negou as acusações.
Lista de suplentes
Ele era o segundo na lista de suplentes para o cargo deixado pelo ex-vereador Rudinei de Moura, preso depois de reeleito e cassado.
No lugar de Rudinei de Moura assumiu Dr. Brito, que acabou renunciando ao cargo depois de ser preso na Operação Renitência – outro braço da Operação Pecúlio.
O suplente de Brito seria Marino Garcia, mas com a restrição que tinha da Justiça Federal, o cargo vinha sendo ocupado pelo próximo na lista de suplentes, o vereador João Sabino (Patriota).
Tanto Rudinei de Moura, como Dr. Brito e Marino Garcia, então filiados ao PEN/Patriota, foram expulsos do partido depois de presos.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.