Região Oeste
Homem é preso em flagrante por maltratar pais idosos no Paraná

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem de 41 anos foi preso no Paraná acusado de manter seus pais, de 83 e 81 anos, vivendo dentro de um galpão, por cerca de 20 anos, e de extorquir a aposentadoria das vítimas.
A situação precária em que os idosos viviam foi flagrada pela polícia, no último dia 14, na zona rural de Santa Terezinha de Itaipu. A identidade do acusado não foi informada.
Segundo a Polícia Civil do Paraná, uma denúncia indicou a “situação desumana” em que as vítimas viviam, em uma chácara. “O casal que há 20 anos, foi retirado da casa principal da chácara pelo filho e colocados a residir em um galpão, de chão batido, aos fundos da propriedade, estava residindo no meio de bichos, inclusive peçonhentos”, diz trecho de nota da polícia.
Em um vídeo, feito com celular, a idosa afirma que o casal matou oito cobras venenosas no local. O galpão, ainda segundo a polícia, estava infestado de baratas, pulgas e ratos. “Além de tudo isso, o filho [preso] ainda se apropriava da aposentadoria do casal de idosos”, afirma a polícia.
Apesar da situação desumana, os idosos afirmaram a investigadores que desejam o bem dos dez filhos, acrescentando o desejo de que eles continuassem a visitá-los no galpão. “As investigações prosseguem com todos os filhos, dez ao total, afinal de contas todos visitavam os pais naquela situação e mesmo assim foram omissos com as necessidades básicas de saúde dos pais”, afirma nota da Polícia Civil.
A instituição acrescentou que a estrutura do galpão está em péssimas condições, podendo cair “a qualquer momento”, afirmando ainda que isso “seria fatal [para os idosos]”.
Após 20 anos no galpão, a Assistência Social de Santa Terezinha de Itaipu transferiu as vítimas para a casa de onde foram retirados, e que seria a primeira moradia dos idosos na chácara.
Testemunhas são ouvidas pela polícia para eventualmente contribuir para a responsabilização de mais suspeitos.

Região Oeste
Sanepar promove limpeza de 16 quilômetros de rede de esgoto em Foz do Iguaçu

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Equipes da Sanepar realizaram nos dois primeiros meses deste ano o trabalho de desentupimento e limpeza de 16,6 quilômetros de rede coletora de esgoto instalada em Foz do Iguaçu. Até o fim do ano, serão vistoriados 80 quilômetros de tubulação em diversos bairros da cidade. O total da rede é bem maior, cerca de 1,2 mil quilômetros, o corresponde à distância entre Foz e Buenos Aires, na Argentina.
A limpeza é feita com a ajuda de um caminhão de hidrojateamento, nos poços de visitas, que são aberturas na calçada ou na rua que permitem o acesso à rede. Os profissionais retiram o material mais denso e pesado e, na sequência, injetam água com pressão para limpar e desobstruir a rede. Este trabalho preventivo repercute diretamente na casa dos clientes.
desobstrução da rede pode evitar que o esgoto transborde na rua ou até mesmo retorne para dentro dos imóveis”, explica o coordenador de Redes da Sanepar, Marcos Simoni.
Os maiores problemas de obstrução de rede são causados por pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora, construída para receber apenas o esgoto doméstico. Os materiais mais comuns encontrados são restos de materiais de construção, além de panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento do sistema de esgoto.
O lixo, a água da chuva e outros materiais, além de danificar e entupir a rede, e provocar vazamento e refluxo, podem comprometer o meio ambiente. Resíduos como gordura, por exemplo, causam o entupimento da rede, represando e fechando a tubulação. Por isso, a Sanepar orienta que seja instalada a caixa de gordura para dar o destino correto a esse material.