Paraná
Casos de dengue aumentam mesmo com o frio; mais uma morte é confirmada no Paraná
Mesmo com temperaturas mais baixas, os casos de dengue no Paraná continuam aumentando. O boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde totaliza 20.496 casos da doença confirmados. Na semana anterior eram 18.779. O informe também contabiliza mais uma morte, totalizando 22 óbitos por dengue no Estado.
Trata-se uma mulher de 72 anos, de Ubiratã, na região Centro-Oeste, portadora de quadro articular crônico. A morte foi em 30 de maio e o exame laboratorial confirmou a doença.
As 22 Regionais de Saúde apresentam notificações para a dengue e orientam a Vigilância dos municípios no monitoramento dos casos e medidas preventivas e de combate. São 90 municípios em epidemia. Entraram para a relação, a partir da publicação do boletim desta semana, Corumbataí do Sul e Santana do Itararé. Outras 58 cidades estão em estado de alerta.
O período de monitoramento deste informativo da dengue, chigungunya e zika vírus no Estado começou em 29 de julho de 2018. Esta é a 42ª semana de acompanhamento.
CHIKUNGUNYA – Além da dengue, o boletim também apresenta nesta semana um novo caso de chikungunya no Paraná, em Sarandi, no Noroeste. São 22 casos confirmados e 636 notificados. O boletim registra também cinco casos confirmados do zika vírus e 310 notificados.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, Ivana Belmonte, os números alertam para a importância do apoio da população na adoção das medidas de combate ao mosquito transmissor das doenças, mantendo os domicílios livres de recipientes que geram acúmulo de água.
“Uma pesquisa da Vigilância constata que 77,2% dos criadouros do Aedes Aegypti estão em residências e quintais, terrenos e imóveis comerciais. Precisamos estar conscientes de que são doenças virais transmitidas pelo mosquito, que se reproduz facilmente em locais que acumulam água parada”, explica Ivana.
Segundo ela, é preciso aproveitar o inverno, quando a circulação viral diminui, para a eliminação dos criadouros, pois os ovos resistem por meses. “Se não acabarmos com os foco e criadouros agora, teremos aumento ainda maior de casos das doenças na próxima estação”.
SINTOMAS – Os sintomas iniciais das doenças são febre de início abrupto, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza e dor atrás dos olhos. Segundo o médico, Eneas Cordeiro de Souza Filho, da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da secretaria, na dengue predominam a dor muscular e a febre alta. Na chikungunya, as dores nas articulações e também febre alta, e no zika vírus a febre é baixa, com vermelhidão, coceira e erupções cutâneas com prurido.
Paraná
Herança maldita de Rafael Greca obriga Curitiba manter cinto apertado
A herança maldita deixada pelo ex-prefeito Rafael Greca (PSD) para Curitiba irá exigir que a administração Eduardo Pimentel (PSD) mantenha a austeridade fiscal e a sustentabilidade financeira nos próximos quatros anos, o cofre da cidade não está abarrotado de recursos, como foi contado no ano passado em prosa e em verso.
A situação foi explicada pelo secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Puppi, na segunda reunião do secretariado do ano (a primeira foi no dia dois de janeiro), Curitiba manterá o cinto apertado “para cidade manter um plano de investimento robusto e honrar os compromissos a partir do próximo ano.”
Como em 2026 haverá uma nova eleição presidencial, existe a possibilidade da queda de recursos para investimentos no setor privado, que poderá refletir na arrecadação dos impostos na capital do Paraná, devido as especulações que o mercado projeta para a situação do Brasil, com a projeção dos candidatos na liderança pelo Palácio do Alvorada.
Vitor Puppi, que é secretário de finanças pela segunda vez, foi responsável pelo Plano de Recuperação de Curitiba, lançado em 2017, que colocou as contas do município em dia.
O secretário de Finanças destacou a necessidade de manter a eficiência nos gastos, a transparência nos processos e a economicidade (minimização dos gastos públicos sem comprometer a qualidade dos serviços).
Para 2025, o município tem o orçamento recorde de R$ 14,5 bilhões e um plano de investimentos de R$ 1,07 bilhão, que serão usados em vários projetos para melhorar a vida da população, como pavimentação, construção de casas, implantação de calçadas e ciclovias, revitalização de parques e bosques, reforma de escolas, ampliação e modernização do parque de iluminação pública.
Nessa lista estão ainda projetos de grande porte: Novo Inter 2, Ligeirão Leste/Oeste, implantação do Parque Cachoeira, reforma e implantação de novas unidades básicas de saúde e o projeto de gestão de risco climático Bairro Novo do Caximba.
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