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Política Nacional

Bolsonaro recebe Moro após divulgação de mensagens atribuídas ao ministro

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Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, se reuniram na manhã desta terça-feira (11) no Palácio da Alvorada.

A reunião ocorreu após o site The Intercept publicar no fim de semana reportagem com mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da Operação Lava Jato.

Segundo o site, o então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores que atuam na operação. As conversas aconteceram no Telegram – aplicativo de mensagens.

O encontro entre Bolsonaro e Moro para discutir as mensagens publicadas pelo site foi informado na segunda pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, mas, até a última atualização desta reportagem, não constava da agenda oficial do presidente, divulgada pelo Palácio do Planalto.

Moro comentou o caso na segunda. Ele afirmou em uma entrevista coletiva em Manaus (AM) que não orientou a atuação dos procuradores, acrescentando que os trechos mencionados na reportagem, na opinião dele, não mostram prática ilegal.

“Na verdade, já me manifestei ontem, não vi nada de mais ali nas mensagens. O que há ali é uma invasão criminosa de celulares de procuradores, não é? Pra mim, isso é um fato bastante grave – ter havido essa invasão e divulgação. E, quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha pessoa, não vi nada de mais”, disse o ministro.

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Ainda na segunda, o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, disse que informou Bolsonaro sobre o vazamento no domingo (9) e voltou a conversar sobre o caso com o presidente por volta das 6h30 desta segunda.

Nos dois momentos, segundo Wajngarten, Bolsonaro repetiu a afirmação: “Nós confiamos irrestritamente no ministro Moro”.

O ministro Sérgio Moro ao lado do presidente Jair Bolsonaro durante solenidade da Marinha na manhã desta terça (11) — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O ministro Sérgio Moro ao lado do presidente Jair Bolsonaro durante solenidade da Marinha na manhã desta terça (11) — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

Cerimônia

Após o encontro no Alvorada, Bolsonaro e Moro seguiram para uma cerimônia militar da Marinha do Brasil.

Os dois chegaram juntos ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, onde a Marinha realizou cerimônia militar alusiva ao 154º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo e de imposição da Medalha da Ordem do Mérito Naval.

Moro ficou ao lado do presidente na tribuna. Ministros e outras autoridades foram agraciados com a Ordem do Mérito Naval, entre eles, o ministro Sérgio Moro e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Criada em 1934, a medalha reconhece militares da Marinha que se destacaram no exercício da profissão. A medalha também é entregue a civis e corporações, brasileiras ou estrangeiras, que prestaram serviços relevantes à Marinha.

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Também receberam a condecoração os seguintes ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania), Henrique Mandeta (Saúde), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Wagner Rosário (CGU), Henrique Canuto (Desenvolvimento Regional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

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Paraná

Gleisi Hoffmann defende gabinete “informal” de Janja

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Janja e Gleisi Hoffmann (Arte: Jornal da Cidade)

A deputada federal paranaense entrou na esfera da imoralidade ao defender os gastos públicos do governo federal com servidores que trabalham em um gabinete “informal” da paranaense de União da Vitória, Janja Lula da Silva, mulher do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, para Gleisi Hoffmann, a primeira dama trabalha em “causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional da cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras” e precisa de auxiliares.

A oposição diz que não há previsão na lei brasileira para a 1ª dama ter servidores disponíveis para um gabinete “informal”.

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