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Agro

Aprosoja faz balanço pessimista da próxima safra nacional de soja

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A Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) anunciou oficialmente uma estimativa de 135 milhões de toneladas para a safra de soja 2023/24, após coletar dados de 15 estados.

Essa projeção difere significativamente das previsões anteriores de instituições públicas e privadas do Brasil e do exterior, sendo consideravelmente menor. O 4º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em janeiro, por exemplo, projetou a temporada atual em 155,2 milhões de toneladas.

A Aprosoja Brasil baseou sua estimativa nos desafios enfrentados pelos estados do Centro-Oeste, destacando o estresse hídrico e o excesso de chuvas que prejudicaram a colheita e causaram prejuízos aos produtores.

Relatos de produtores no sul do país, especialmente no Paraná, indicam problemas causados pelo excesso de chuvas no início do plantio e agora pela falta de chuva durante a fase reprodutiva da soja, impactando a produtividade das lavouras. Diante dessa instabilidade climática, a Aprosoja Brasil projeta números ainda mais baixos, caso as condições meteorológicas não melhorem.

Os diretores da Aprosoja Brasil destacam que a divulgação no mercado de dados que não refletem a realidade tem causado uma tendência de baixa nos preços, o que, somado à redução de produtividade, resulta em prejuízos para os sojicultores e regiões produtoras.

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Diante desse cenário, a entidade recomenda aos produtores extrema cautela e a readequação dos negócios diante da dura realidade enfrentada. Além disso, solicita aos parceiros comerciais que financiam a safra que demonstrem compreensão diante da eventual capacidade dos produtores de honrar todos os compromissos programados.

Fonte: Pensar Agro

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Goiás decreta situação de emergência em 25 municípios por conta da seca

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Em uma medida drástica para enfrentar a grave estiagem que assola o estado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou situação de emergência em 25 municípios. A falta de chuvas, acompanhada de calor excessivo e a consequente perda de umidade do solo, tem impactado severamente a produção agrícola nas regiões, comprometendo não apenas a economia local, mas também a subsistência de comunidades.

Publicado na última segunda-feira (05.02), o decreto entra em vigor com uma duração prevista de 180 dias, abrangendo uma vasta área que inclui municípios das regiões oeste e norte do estado, como Acreúna, Porangatu, Quirinópolis e Santa Helena de Goiás, entre outros. Essas áreas são conhecidas por sua atividade agropecuária intensa, o que ressalta a gravidade da situação atual.

O governo do estado tomou essa decisão após observar o volume significativamente baixo de chuvas e as extremas condições climáticas que perduram por longos períodos sem precipitação. Em vários casos, a perda de umidade do solo ultrapassou a capacidade de reposição natural, uma situação alarmante para a agricultura e pecuária locais.

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O decreto classifica a situação como “estiagem” de nível 2, ou de média intensidade, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e normas do Ministério do Desenvolvimento Regional. Essa classificação implica em uma série de medidas emergenciais que o estado poderá adotar para mitigar os efeitos da seca, incluindo a possibilidade de acesso a recursos federais para apoio e recuperação das áreas afetadas.

A decisão de declarar estado de emergência reflete a urgência em responder aos desafios impostos pela natureza, buscando minimizar o impacto sobre a população e a economia dos municípios goianos. Com a agricultura sendo um dos pilares da economia do estado, a estiagem representa não apenas uma crise ambiental, mas também social e econômica, afetando diretamente a vida de milhares de agricultores e habitantes dessas regiões.

O governo de Goiás, junto a órgãos competentes, agora trabalha na implementação de estratégias de enfrentamento à estiagem, enquanto monitora de perto a situação climática dos municípios em emergência, esperando que medidas paliativas possam aliviar os efeitos devastadores da seca prolongada.

Fonte: Pensar Agro

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